Hoje, dia 20 de junho, é o Dia Mundial do Refugiado, data que foi instituída pelas Nações Unidas, para lembrar daqueles que foram forçados a abandonar os seus países e com coragem seguiram seus caminhos.
Papa Francisco divulgou uma mensagem na rede social X (antigo Twitter), e lembrou que “Deus caminha com seu povo”.
O título da mensagem reflete a natureza “itinerante” do povo de Deus “em caminho na história, peregrinante (poderíamos dizer 'migrante'), rumo ao encontro final com o Senhor”. Assim como os próprios migrantes fazem por meio das suas viagens de esperança, quando “fogem de situações de opressão e abuso, de insegurança e discriminação, de falta de perspectivas de progresso”, mas têm Deus que sempre os acompanha, como “guia e âncora de salvação”.
O Papa nos pede para seguir o exemplo de Deus de não virar as costas para ninguém, e reforça para que não viremos as costas para os refugiados que “tiveram que abandonar a sua terra à procura de condições de vida dignas”.
E ainda pede para caminharmos junto a eles, afinal, “o encontro com o migrante, bem como com cada irmão e irmã que passa necessidade, é também encontro com Cristo”.
Quem também se juntou ao Papa neste pedido de fraternidade foi o presidente dos bispos da Itália e arcebispo de Bolonha, cardeal Matteo Zuppi, e afirmou que “se não formos capazes de acolher a fragilidade, nos tornamos estranhos em nossa própria casa”.
O Cardeal Zuppi participou de um evento em Roma nesta quarta-feira (19), organizado pela ACNUR, a Agência da ONU para os Refugiados, e exortou que o novo Parlamento Europeu reconheça o direito de asilo.
“Toda vez que um direito é questionado, é um perigo para todos”, comentou o cardeal ao propor “combater a ilegalidade com a legalidade”, através “da clareza nas regras e na sua aplicação, estando consciente de que o humanitário não é uma concessão, mas um direito”.
Ele ainda observou que os refugiados “são frequentemente retratados como inimigos: jamais vou acolher uma pessoa de quem tenho medo, sempre vou olhar ela com desconfiança. Parece que o refugiado perde a humanidade, tornando-se vítima de preconceitos e caricaturas”.
O presidente da Conferência Episcopal Italiana destacou como boas práticas “os corredores humanitários, os corredores de trabalho e os corredores universitários”.
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