Por Redação A12 Em Santo Padre Atualizada em 06 MAR 2020 - 10H17

Papa Francisco destaca a beleza e a dimensão missionária do matrimônio

Nesta quarta-feira (06), o Papa Francisco retomou a catequese sobre a família destacando a beleza do matrimônio. O Santo Padre lembrou aos fiéis que encheram a Praça de São Pedro que o matrimônio não é apenas uma cerimônia com flores, vestidos e fotos, mas um sacramento que cria uma nova comunidade familiar que edifica a Igreja.

O Pontífice citou São Paulo dizendo que, no matrimônio, o amor entre os esposos é uma imagem do amor que existe entre Cristo e a Igreja.

Francisco destacou que os esposos são chamados a viver a radicalidade de um amor que, iluminado pela fé, restabelece a reciprocidade da entrega e dedicação segundo o projeto original de Deus para a humanidade.

“O marido – diz Paulo – deve amar a mulher ‘como o próprio corpo’; amá-la como Cristo ‘amou a sua Igreja e se deu a si próprio por ela’. Mas vocês, maridos, que estão aqui presentes, compreendem isto? Amar a sua esposa como Cristo ama a Igreja? Isto não é uma brincadeira, é sério!”.

 

O matrimônio é uma grande ato de fé e de amor que testemunha a coragem de acreditar na beleza do ato criador de Deus.

Recordando as palavras de São Paulo, o Santo Padre explicou que ‘o matrimônio é um grande ato de fé e de amor que testemunha a coragem de acreditar na beleza do ato criador de Deus e de viver aquele amor que leva a andar sempre mais além de si próprio e para além da própria família’.

O Papa destacou ainda a participação dos casados na missão da Igreja dando testemunho da sua fidelidade corajosa à graça deste sacramento. “Por isso digo aos recém-casados que são corajosos, porque é preciso coragem para amar-se como Cristo amou a Igreja".

Referindo-se ao matrimônio como ‘um tesouro levado em vasos de barro’, sustentado pela misericórdia e ternura de Deus, o Papa concluiu sua catequese citando novamente São Paulo:

“Trata-se de um grande mistério! Homens e mulheres, suficientemente corajosos para levar este tesouro nos vasos de barro da nossa humanidade, são um recurso essencial para a Igreja e para o mundo. Deus os abençoe mil vezes por isso!”

O Papa ainda recordou que nos próximos dias serão celebrados os 70 anos do final da II Guerra Mundial. “Confio a Maria Rainha da Paz os votos de que a sociedade aprenda com os erros do passado e que diante dos conflitos atuais que estão dilacerando algumas regiões do mundo, todos os responsáveis civis se empenhem na busca do bem comum e na promoção da cultura da paz.” 

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