Papa Francisco se encontra com refugiados nesta terça-feira em Roma

O Papa Francisco irá visitar um centro para refugiados na tarde desta terça-feira (10) em Roma. O Centro Astalli é um Serviço Jesuíta para os Refugiados na Itália.

O Santo Padre chegará à entidade na hora do almoço, quando o Centro oferece refeições a cerca de 400 pessoas, diariamente. O Pontífice saudará os assistidos e falará com alguns deles. Depois da visita ao refeitório, o Papa irá até o túmulo do Padre Pedro Arrupe, fundador do projeto de acolhimento a refugiados. Em seguida, fará um pronunciamento, deixando sua mensagem aos assistidos.  

O Centro Astalli foi fundado em 1981, no âmbito da rede do Serviço Jesuíta para Refugiados (Jrs) para acompanhar, servir e defender os direitos das pessoas obrigadas a abandonar a própria terra por causa de guerras, miséria e injustiças. O Centro fornece múltiplos serviços, entre eles, a distribuição de refeições, assessoria jurídica e cursos de idiomas. Em 2012, o Centro Astalli atendeu 21 mil pessoas.

Padre Giovanni La Manna, presidente do Centro Astalli, em nota, disse que “será uma grande alegria saudar o Papa entre os refugiados. A sua presença é uma bênção”.

Em maio passado, Papa Francisco em plenária com o Pontifício Conselho para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes disse que o serviço da Igreja junto a esses irmãos significa colocar em prática o “mandamento da caridade”.

“Como Igreja, recordemos que curando as feridas dos refugiados, dos deslocados e das vítimas do tráfico, pomos em prática o mandamento da caridade que Jesus nos deixou, quando se identificou com o estrangeiro, com quantos sofrem, com todas as vítimas inocentes da violência e da exploração”.

E completou: “não vos esqueçais da carne de Cristo que está na carne dos refugiados: a carne deles é a carne de Cristo. Também vós tendes a tarefa de orientar para novas formas de co-responsabilidade todos os organismos comprometidos no campo das migrações forçadas. Infelizmente, trata-se de um fenômeno em expansão contínua, e portanto a vossa missão é cada vez mais exigente, para favorecer respostas concretas de proximidade e de acompanhamento das pessoas, tendo em consideração as diversas situações locais”.