O Papa Francisco presidiu a Missa na Casa Santa Marta, no Vaticano, na manhã deste sábado (18) da Oitava da Páscoa, vigília do Domingo da Divina Misericórdia.
A antífona de entrada da liturgia de hoje é uma manifestação de exultação extraída do Salmo 104:
“O Senhor fez o seu povo sair com grande júbilo; com gritos de alegria, os seus eleitos, aleluia!” (Sl 104,43).
A intenção de oração do Santo Padre foi dirigida aos profissionais da saúde que assistem as pessoas com deficiência que contraíram a doença causada pelo novo coronavírus:
"Ontem recebi uma carta de uma freira, que trabalha como tradutora na língua dos sinais para surdos-mudos, e me falava do trabalho tão difícil que os profissionais da saúde, os enfermeiros, os médicos, têm com as pessoas com deficiências que contraíram a Covid-19. Rezemos por eles que estão sempre a serviço destas pessoas com diferentes habilidades, mas que não têm as habilidades que nós temos".
Na primeira parte da homilia, o Papa comentou a passagem dos Atos dos Apóstolos (At 4,13-21) em que os chefes religiosos ameaçam veementemente Pedro e João a não ensinar em nome de Jesus. Mas os dois replicam com coragem e franqueza: “Julgai vós mesmos, se é justo diante de Deus que obedeçamos a vós e não a Deus! Quanto a nós, não nos podemos calar sobre o que vimos e ouvimos”.
A franqueza – disse o Papa – é uma palavra importante, é o estilo dos pregadores. A palavra grega é paresia. É a Leia MaisPapa reza pelas grávidas e alerta para o risco da fé virtualcoragem cristã que impele a falar com liberdade.
O coração dos chefes religiosos estava fechado diante desta franqueza, estava corrompido: o Espírito Santo não pode entrar nestes corações. Pedro, que era um covarde, diante das ameaças dos chefes, responde com coragem, aquela coragem que vem do Espírito. O cristão diz toda a verdade porque é coerente.
O Papa passou em seguida a comentar o Evangelho do dia (Mc 16,9-15) em que Jesus primeiro repreende os discípulos pela dureza de coração deles, porque não acreditaram em quem disse tê-lo visto ressuscitado, e depois os exorta a ir pelo mundo inteiro e anunciar com coragem o Evangelho a toda criatura. A missão nasce do Espírito Santo. Que o Senhor – foi a oração conclusiva de Francisco – nos ajude sempre a ser corajosos: isso não significa imprudentes, a coragem cristã é sempre prudente, mas é coragem.
Ao término da Missa o Papa recordou que amanhã (domingo), a Santa Missa será celebrada na paróquia do Espírito Santo em Sassia, às 11h (6h de Brasília). Segunda-feira serão retomadas as missas das 7h (2h de Brasília) na Casa Santa Marta.
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