O Papa Francisco desembarca no Sri Lanka, país asiático, nesta terça-feira, 13, onde o Budismo é a religião predominante atingindo cerca de 70% da população. Os católicos somam apenas 6%.
Distante dessas diferenças, o país organizou um grande esquema de segurança para receber o Pontífice da Igreja Católica e decretou o dia 14 feriado nacional para permitir maior participação da população nos eventos deste dia.
Os fiéis aguardam com expectativa a chegada de Francisco, que nesta terra é muito amado, não só pelos católicos mas também pela maioria budista, e também pelos muçulmanos, como contou o Núncio Apostólico no Sri Lanka, Dom Pierre Nguyên Van Tot, à Rádio Vaticano.
As ruas da capital Colombo foram ornamentadas com bandeiras do Vaticano e o país se reveste de sentimentos de profunda alegria por esse momento especial.
Dois papas já visitaram o Sri Lanka. Papa Paulo VI, em 1970 e Papa João Paulo II, em 1995.
A Conferência dos Bispos Católicos do Sri Lanka lançou uma página oficial por ocasião da visita de Francisco. Acesse: www.popefrancissrilanka.com.
Veja fotos dos preparativos para a visita:
História
O Sri Lanka ainda sofre as consequências da guerra civil que aconteceu de 1983 a 2009 entre a maioria cingalesa e a minoria tamil, que deixou mais de 100 mil mortos.
O país também foi um dos mais arrasados pelo tsunami de 2004, que causou cerca de 31 mil mortos.
Para o arcebispo de Colombo, o cardeal Malcom Ranjith, a visita do Papa pode contribuir para restabelecer definitivamente a paz ao país.
"Nós estamos em um momento importante na história do nosso país porque tivemos uma guerra de 30 anos que causou muitas mortes e muita destruição; terminou, mas ainda a paz não foi estabelecida. Por isso, o Santo Padre poderia fazer um apelo à reconciliação neste país, porque os corações ainda estão dilacerados, existem ainda as feridas, e é necessária uma verdadeira reconciliação do coração, por isso a sua visita será muito importante para nós", frisou.
Beato José Vaz
Durante a visita, o Papa canonizará o beato José Vaz, missionário que viveu entre os anos de 1651 e 1711. Fundador da Congregação do Oratório de São Filipe de Néri, em Goa, se fez passar por escravo para poder entrar no Ceilão (atualmente Sri Lanka). Visitava frequentemente as famílias católicas, a fim de assegurar o acesso aos sacramentos. Até 1711, quando veio a falecer, converteu cerca de 30 mil cingaleses (dados do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura/Portugal).
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