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Destemido missionário: conheça a história do Padre Carmine Fiochi

Redentorista fez sua profissão religiosa diretamente nas mãos de Santo Afonso, em 1744

Escrito por Pe. José Inácio Medeiros, C.Ss.R.

29 JUL 2024 - 07H00 (Atualizada em 29 JUL 2024 - 16H12)

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Leia MaisPadre Tadeu Hubl: conheça esse companheiro e conselheiro de São ClementeTrês exemplos de Jesus para aprender a dialogarConheça mais sobre a devoção ao Santíssimo RedentorPadre Carmine Fiocchi nasceu em Gaiano, na diocese de Salerno, filho de virtuosos pais, em uma sexta-feira, dia 13 de junho de 1721. Desde os seus primeiros anos de vida se transformou em um modelo de fervor

A oração era o seu prazer, e se mostrou tão ávido de penitência, que sua mãe precisou tirar dele os instrumentos de mortificação, com as quais flagelava o seu corpo inocente.

Tendo evoluído bem ao longo dos anos, seus pais o enviaram a Nápoles, para que pudesse receber uma educação semelhante àquela que seus conterrâneos de maior fortuna recebiam na capital do Reino.

Em Nápoles, se distinguiu muito nos estudos, mantendo-se, porém, firme na prática da misericórdia e da piedade, para que a sua bela alma, cheia do amor de Jesus Cristo, pudesse desprezar todas as vãs bajulações deste mundo.

Vida sacerdotal e religiosa

Entrando no Seminário de Salerno, o jovem Carmine Fiocchi logo recebeu o acolitato e o subdiaconato. No entanto, desejando ser de Deus sem reservas e sem medidas, aspirava mesmo era a vida religiosa. Depois de um tempo de discernimento e de muita oração, escolheu entrar na Congregação fundada por Santo Afonso Maria de Ligório.

Escreveu então ao Santo Fundador que, depois de examinar sua vocação, lhe respondeu que era de Deus e que Nosso Senhor o queria tudo para si, dizendo que a decisão deveria ser tomada imediatamente.

Estimulado por estas palavras, o fervoroso seminarista viajou para Ciorani, afim de começar lá o seu noviciado.

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Igreja Madre de Ciorani


Seus pais, apesar de sua piedade, ficaram abalados com a sua decisão e, esquecendo a ternura da carne e do sangue, recorreram às autoridades civis que decidiram que, a fim de ter sucesso no interrogatório, ordenaram que o jovem noviço fosse enclausurado num Convento de Salerno, onde poderiam examinar e provar melhor o intento de seu chamado.

Mas fortalecido com a ajuda do céu, o jovem Carmine Fiocchi triunfou contra todos os obstáculos e, feliz, pode voltar ao noviciado, onde fez sua profissão religiosa diretamente nas mãos de Santo Afonso, em 8 de maio de 1744. A Congregação por ele fundada tinha apenas doze anos nesta ocasião.

Destemido missionário

Assim que Carmine Fiocchi tornou-se padre, foi destinado ao trabalho das missões. Foram grandes as conquistas desse homem verdadeiramente apostólico. Sem medo de errar, pode-se dizer que o Pe. Fiocchi foi um dos maiores missionários da Congregação Redentorista e nos mais de trinta anos que passou neste laborioso ministério, trouxe inúmeros pecadores de volta a Deus, ajudando a santificar o clero de várias dioceses, reacendendo o fervor em muitos mosteiros.

Com apenas 28 anos foi chamado para reger a casa redentorista de Pagani e, em 1750, após a morte de Pe. César Sportelli, Santo Afonso o inscreveu entre os Consultores Gerais da Congregação.

Todas as virtudes religiosas brilharam intensamente em Pe. Fiocchi, mas, acima de tudo, se destacava o seu fervor na oração, o espírito de mortificação, o seu amor a Maria Imaculada e sua devoção a Nossa Senhora das Dores.

A Capela de Nossa Senhora das Dores no Colégio de Pagani, no primeiro andar, foi feita em sua reitoria, em 1752.

Não tinha comparação o amor que ele sentia por Jesus Sacramentado e quando celebrava o santo sacrifício no altar, seu rosto parecia o de um serafim.

Este digno filho de Santo Afonso subiu para o descanso eterno, invocando docemente o nome de Maria, em 22 de abril de 1776, aos 55 anos de idade e 34 de congregação, na enfermaria do Mosteiro de São José, em Fisciano. Quatro anos após a sua morte o seu corpo foi encontrado corrompido.

Relação com São Geraldo

Como reitor na casa de Deliceto, quando lá viveu São Geraldo, teve a oportunidade de, por várias vezes, admirar a grande santidade deste nosso taumaturgo, e as maravilhas que Deus operou através dele, com a conversão de grandes pecadores.

Um dia, encontrando-se em Melfi, para realizar o desejo do bispo, que tanto desejava conhecer o Irmão Geraldo, que estava em Deliceto, mentalmente deu-lhe a ordem de ir para Melfi, e no dia seguinte lá estava ele para a grande surpresa do Bispo.

.:: São Geraldo e seu amor ao Cristo Crucificado ::.

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