A vocação religiosa é assumida por pessoas que foram chamadas a testemunhar Jesus Cristo de uma maneira radical, fazendo a entrega total da própria vida a serviço do Reino de Deus. Confira a reflexão da Ir. Sirley Silva, Oblatas do Santíssimo Redentor.
:: Desafios da Vida Consagrada
De acordo com o Papa Francisco, "a vida consagrada, de fato, por sua natureza, intrinsicamente chamada a um serviço testemunhal que a coloca como signum in Ecclesia, ou seja, como sinal na Igreja. Trata-se de uma função que pertence a cada cristão, mas na vida consagrada caracteriza-se pela radicalidade da sequela Christi (Seguimento de Cristo) e do primado de Deus e, ao mesmo tempo, pela capacidade de viver a missão evangelizadora da Igreja com ousadia e criatividade".
Desde o início da Igreja, Deus chamou homens e mulheres para serem discípulos (as) missionários (as) de Jesus Cristo com maior liberdade e intimidade. A raiz da vida consagrada é de seguimento de Jesus Cristo, a partir da profissão pública dos conselhos evangélicos (Pobreza, castidade e obediência).
Os religiosos vivem em comunidades fraternas a total partilha dos bens, o amor sem exclusividades e consagração a um carisma específico. Eles e elas são chamados a viverem a dimensão mística e profética no meio da sociedade e na Igreja. São testemunhas de que é possível o ser humano viver com fidelidade e compromisso com os valores da ética cristã, dentro de uma sociedade materialista, consumista e imediatista.
A vida consagrada está a serviço do Povo de Deus.
A proposta da vida consagrada, dentro do seguimento de Jesus de Nazaré, quer ser uma nova alternativa de vida num contexto político e social, onde o mercado e o capital valem mais do que a pessoa humana. Diante deste cenário, apático dos valores éticos evangélicos, o Papa Francisco vem nos provocando a recuperar a mística missionária, “por uma forte relação de amizade com o Senhor, que nasce em nós a capacidade de viver e de levar o amor de Deus, a sua misericórdia, a sua ternura aos outros”.
:: Como a vida religiosa consagrada compreende as realidades da vida pós-moderna?
Neste jubileu dos 300 anos, da aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida, a vida religiosa consagrada no Brasil também é convocada a continuar lançando redes da escuta, da solidariedade, do compromisso e do serviço aos mais empobrecidos do Reino. Como fez Maria, por meio de uma simples imagem aparecendo nas redes dos três pobres pescadores, realizando naquele contexto social de exclusão e exploração dos mais pobres e indefesos, o milagre da esperança, da multiplicação dos peixes, e da presença amorosa de Deus naquela realidade de sofrimento.
Assim também a vida consagrada está a serviço do Povo de Deus, por meio da oração, das pastorais sociais, das missões populares, da educação, da saúde e de tantas outras obras de caridade.
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