Padre Francesco (Francisco) Margotta, nasceu no dia 10 de março de 1699, no bairro popular de Calitri, na região de Campania, na Itália, em uma importante família ali existente. Leia MaisBeata Crostarosa: manter viva a memória do amor do Pai em CristoSão Geraldo, o padroeiro dos alfaiates O dia em que Santo Afonso proibiu São Geraldo de comungar
Terminado o curso de erudição, correspondente ao nosso Ensino Médio, mudou-se para São Menna a fim de estudar filosofia cartesiana (Descartes), que era moda na Europa. Os professores que gostavam de discutir com o jovem, que nem barba tinha, ficavam impressionados com a sua sabedoria e inteligência.
Graduando-se em 1721, “in utroque jure” pela real Universidade de Nápoles, regressou para sua casa, e logo foi eleito membro do Conselho Municipal. O príncipe imperial também olhou com interesse para aquele jovem, bem preparado e correto advogado, nomeando-o como governador de Andretta, seu feudo na Arquidiocese de Conza.
No governo dos 4 mil cidadãos do Principado Exterior, Francesco Margotta deixou-se inspirar por genuínos sentimentos cristãos. A população, na maior parte constituída por cidadãos da zona rural, não demorou muito para impressionar-se com o novo morador daquele feudo, sempre repetindo: “Este ano temos um verdadeiro governador”.
Ações corretas e justas
Os fiscais que tinham muito trabalho em descobrir e apanhar os criminosos, porém, reclamavam, mas o governador, antes de impor uma punição ou uma multa mais severa, conforme era o costume daqueles tempos, considerava cada caso particular, inclinando-se mais, como era a sua índole, pelo entendimento e pela compreensão. Com isso a prisão do principado quase sempre permanecia vazia, e os escrivães não escreviam senão algumas raras anotações.
Recusando aceitar novamente a posição de governador, Margotta regressou a Calitri onde, em 1730, foi nomeado por unanimidade de votos, como o “capo” do município, que tinha por volta de 4.500 habitantes.
Sua mãe, Horácia, que era viúva, encorajou o filho a casar-se e sem que ele soubesse, iniciou negociações com algumas famílias da nobreza a fim de conseguir um bom partido para o mesmo. Francesco, porém, com decisão e orgulho recusou, pois já se sentia atraído pela vida da Igreja, mas ainda não tinha clareza de ideia.
Chamado a algo mais sublime
Ficando gravemente doente numa ocasião, pediu que chamassem seu diretor espiritual, o reverendo Gaetano Giuliani, discípulo do Venerável Antonio de Torres, para lhe ministrar os sacramentos. Recuperado, pediu sem hesitação para usar a veste talar, autorização que o arcebispo de Conza concedeu com alegria.
Ordenado padre, entrou para a Associação Missionária de Padre Pavone, promovendo em todos os lugares a devoção da Imaculada Conceição. A ele foi também confiada a direção do seminário diocesano, que estava cheio de estudantes, sendo nomeado também como Vigário Geral da Arquidiocese.
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Em 1746, Santo Afonso percorria o Vale do Sele pregando missões e o arcebispo convidou-o a construir um convento na colina de Materdomini.
Os recursos eram escassos para lá viver e Pe. Margotta se ofereceu para doar cem ducados por ano para a renda necessária. Nosso santo agradeceu a oferta, fazendo Margotta entender que Nossa Senhora, mais que os ducados, esperava por ele no Instituto.
Foi assim que, aos 49 anos, em 1748, deixou a diocese, tornando-se noviço em Ciorani. Após sua Profissão Religiosa, foi nomeado como reitor da casa de Materdomini, para terminar sua construção. Ele estava sempre pronto para aceitar compromissos de trabalho, cuidando de vários mosteiros, até que Santo Afonso o chamou para perto de si para ajudar na solução de inúmeras necessidades do Instituto.
Padre Margotta foi mestre de noviços em Santo Angelo a Cupolo e, posteriormente, foi eleito Procurador Geral do Instituto, conseguindo, com táticas e disposições legais, evitar a supressão do Instituto, que o governo regalista Bourbon, mesmo reconhecendo os benefícios queria suprimir, negando a aprovação.
Geralmente, o religioso vivia em Nápoles, morando num apartamento no Palácio dos Ligórios, no beco Traietta, que se abria para a Praça São Felix. Ali, em 1754, teve como companheiro o Irmão Geraldo Majella, em cujas virtudes taumatúrgicas sempre acreditou, mas no final da primavera de 1755, Geraldo regressou a Materdomini, onde encerrou, na madrugada de 16 de outubro, a sua vida angelical.
Margotta adoeceu gravemente no final de julho de 1764. O Padre Ferrara, que tinha sido seu amigo no seminário de Conza, ministrou-lhe os últimos sacramentos, e ele, beijando o crucifixo, e invocando com ternura a Mãe Divina, passou para o descanso eterno em 11 de agosto de 1764.
O povo do bairro Vergini, que o adorava, continuava a repetir: “Nosso santo está morto!”.
Seu corpo foi transportado para Pagani, para ser enterrado no hipogeu da primeira igrejinha do colégio, juntamente com outros religiosos pioneiros da Congregação do Santíssimo Redentor.
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