Usamos o título da primeira matéria deste número, preparada pelo Pe. Gilberto Paiva, para iniciar este texto que introduz mais um Informativo da Província Especial, produzido como parte do momento Celebrativo e de recuperação da história dos 120 anos de presença redentorista no Brasil e dos 70 anos de instalação da Província de São Paulo.
Parece um contrassenso, mas não é. Quem não caminha, se cansa facilmente, tomado pelo comodismo e pelo esmorecimento. Foi exatamente isso que nossos bravos pioneiros bávaros nos ensinaram e que a província procura levar adiante, mesmo em meio a dificuldades. Por isso nossa história é marcada pela coragem, pelo arrojo e pelo idealismo, que nos fez rasgar os sertões e desbravar chapadas e espigões.
A partir deste idealismo, as comunidades redentoristas foram sendo criadas nos mais diferentes ambientes. Hoje, os chapadões não tem mais conotação geográfica, mas os limites são humanos; barreiras quase intransponíveis como as que separam as periferias dos centros urbanos, uma população sofrida e marginalizada separada de outra mais abastada e favorecida.
Neste informativo recuperamos um pouco a história de algumas de nossas casas e comunidades, a começar pelo nosso vetusto convento situado na Praça Nossa Senhora Aparecida, o mais antigo de todos. Do Santuário Nacional, com um texto do Pe. Domingos Sávio, falamos de suas capelas e riquezas simbólicas.
Se falamos do velho, falamos também do novo, pois a Comunidade São Geraldo de Sorocaba é a Benjamin de todas as que integram nossa província e se espalham pelo seu território.
Na verdade, fazemos uma viagem neste Informativo, passando pela Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo; por Diadema, no grande ABCD; passamos pelos Jardins, chegando ao Jardim Paulistano e vamos para o interior onde temos o Seminário Santíssimo Redentor de Santa Barbara D’Oeste, a Comunidade Santa Terezinha, casa do noviciado e de uma de nossas equipes missionárias e chegamos até “O Perpétuo”, em São João da Boa Vista.
Por fim, fazemos um elenco, ainda incompleto, daquelas comunidades que não mais existem, mas que deixaram marcas profundas e saudades, especialmente naqueles que as conheceram ou que nelas viveram: Sacramento, Garça, Panorama, Campininhas, Angélica, Jardim Oratório, Penha, Bom Jesus dos Perdões e tantos outros nomes, são como que um rosário a desfiar em nossos olhos, mentes e corações.
Ao mesmo tempo é preciso coragem e desinstalação. Coragem para rever a missão específica de cada comunidade, ver se estão ou não cumprindo sua vocação e, se preciso for, saber dizer adeus se esta hora se aproximar.
Como todo Informativo, estas matérias e informações precisam ser completadas e corrigidas. Façam isso, por favor. Bom proveito e boa leitura.
Pe. Inácio Medeiros, C.Ss.R.
Redator
pe.inacio@gmail.com
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