No mês de Agosto aconteceu a “Campanha Agosto Lilás”, pensando nisso o CAS Santíssimo Redentor realizou um bate-papo com a escrivã da Delegacia de Polícia Civil de Aparecida, Erika Carelli Reis, com o tema: “Violência Contra a Mulher não tem desculpa”.
O bate-papo aconteceu no Auditório Seminário Santo Afonso e contou com a presença dos beneficiários dos Programas SOS Família e Vida Ativa, da psicóloga, Alyne Souza Monteiro e da assistente social, Patrícia Rita de Jesus.
Para dar início a reunião foi realizada uma acolhida para os presentes e em seguida a escrivã Erika falou sobre o seu trabalho e explicou sobre os tipos de violências, ressaltando que para a denúncia criminal não é necessário ter um advogado no momento, pois o mesmo é concedido pelo Ministério Público na hora da audiência no Fórum.
A escrivã enfatizou a importância do registro do Boletim de Ocorrência. “Muitas mulheres não registram o Boletim de Ocorrência, dificultando assim o trabalho da Polícia, os casos de feminicídios estão cada vez maiores e na maioria das situações a mulher já sofria a violência há um tempo e não havia feito à denúncia”, explicou Erika.
Além de sanar dúvidas e explicar melhor sobre a Lei Maria da Penha, foi lembrado durante a conversa que qualquer cidadão que sofrer algum tipo de violência deve e pode registrar um Boletim de Ocorrência. As beneficiárias falaram também sobre suas dúvidas, e o descaso de alguns órgãos na hora da realização dos procedimentos, pois algumas delas salientaram que não foram orientadas da maneira correta no momento da denúncia.
Erica explicou um pouco sobre a medida protetiva, que a mesma não tem validade e que já foi implantado o uso de pulseiras que impedem o agressor de se aproximar da vítima, caso isso aconteça à pulseira aciona a polícia. Ressaltou que infelizmente, ainda falta muito a se conquistar como casas de apoio as vítimas de violência, entre outros.
Segundo a assistente social, Patrícia de Jesus, o bate-papo serviu para orientar os beneficiários e também para que os mesmo vejam a polícia como parceira da população na hora da denúncia. “Todos os participantes interagiram do começo ao fim e o assunto foi de suma importância, embora sempre falamos sobre os direitos das mulheres vítimas de violência, essa aproximação com o profissional da área, foi importante para que elas não tenham medo de denunciar”, disse Patrícia.
Para a beneficiária, Terezinha Rosário, o bate-papo foi muito importante e de grande valia. “A palestra da escrivã Erika sobre violência doméstica foi muito boa, pois nos orientou como denunciar e como nos defender de um agressor seja ele quem for”.
Caso precise realizar uma denúncia basta ligar no número 180. Denuncie, pois além de covardia, violência contra a mulher é crime.
A campanha foi criada em referência à sanção da Lei Maria da Penha (Lei Federal nº 11.340/ 2006), assinada no dia 7 de agosto e que está completando 13 anos. Um dos motes do “Agosto Lilás” é a divulgação da lei que foi elaborada justamente para amparar as mulheres vítimas de violência, seja ela física, sexual, psicológica, moral ou patrimonial. Para combater o aumento dos altos dados de violência contra a mulher, no mês de Agosto, o país inteiro celebra o “Agosto Lilás”, data que tem como objetivo sensibilizar a sociedade sobre a violência doméstica e familiar contra a mulher.
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