Foto de: arquivo pessoal
Continuando nossa séria de 'Testemunhos Vocacionais', conversamos com o seminarista Marco Lucas. O jovem reside em Sorocaba-SP, no Seminário Redentorista São Geraldo Majella, onde faz uma experiência com o objetivo de se consagrar a Deus como Irmão Redentorista.
Marco Lucas está no segundo ano da etapa conhecida como postulantado, e está cursando o 6º semestre de Administração de Empresas.
1- Como conheceu os missionários redentoristas?
Foto de: arquivo pessoal
Com os vocacionados redentoristas, em 2012
Desde pequeno acompanhava meus pais a Aparecida-SP, conhecida por nós mineiros como Aparecida do Norte. Mesmo tendo essa ligação tão forte com a Casa da Mãe Aparecida, não sabia especificamente que os trabalhos desenvolvidos lá eram de responsabilidade dos Missionários Redentoristas. Até que certo dia, falando com um professor sobre o meu desejo de ser padre, ele me disse: Você quer ser padre diocesano ou redentorista? Eu sem saber muito bem das diferenças logo falei que queria ser padre independentemente de ser redentorista ou não. Até que certo dia ele me trouxe um folder dos Redentoristas, e vendo os contatos resolvi mandar um e-mail para o Secretariado Vocacional Redentorista e, a partir daí, iniciei o meu acompanhamento vocacional com os Redentoristas, em 2011.
2- Quando ingressou a Congregação Redentorista como seminarista? á quanto tempo está na formação?
Eu iniciei o meu processo de acompanhamento vocacional com os Redentoristas quando tinha aproximadamente 17 anos. Após um ano e alguns meses de acompanhamento fui convidado a ingressar no Seminário Redentorista São Geraldo Majella, em Sorocaba-SP, fazendo uma experiência, com o objetivo de me consagrar como Irmão Redentorista. O ingresso foi em janeiro de 2012 e, desde então, estou me preparando para me consagrar à missão redentorista.
3- Como você percebeu que tinha vocação para a vida religiosa?
O chamado de Deus é uma proposta, onde ele não impõe nada a ninguém, apenas propõe.
Criado em uma família cristã católica, desde pequeno meus pais me incentivaram a participar na vida de comunidade. Quando ia com eles para as celebrações, eu me sentia plenamente realizado. Com o passar dos anos eu senti o desejo de ser também igual aquele meu pároco, foi assim que criei coragem e falei com os meus pais. Eu ainda era bem novinho e não podia ingressar em nenhum seminário, até porque naquela fase de vida eu não estava tão maduro para tomar uma decisão com tamanha seriedade. Mas movido pelas palavras de Jesus dirigidas a Pedro, “Vem, e segue-me” (Mt 19, 21), eu me sentia confiante e convicto de que Jesus me chamava para um estilo de vida no qual eu precisaria me entregar totalmente aos outros, com um outro objetivo de ser “Pescador de homens”, e levar todos a conhecê-Lo.
4- Quais são os principais desafios para se aceitar o chamado à vida religiosa?
Foto de: arquivo pessoal
Pós-Jornada Afonsiana, em Sorocaba
O chamado de Deus é uma proposta, onde ele não impõe nada a ninguém, apenas propõe. A sociedade consumista na qual estamos inseridos mostra-nos um estilo bem diferente da qual Cristo quer e almeja. Nesse sentido, o jovem que anseia entrar para a vida religiosa fica confuso e contraditório das pregações feitas pelo mundo. Na diversidade sócio-político-econômico-cultural em que estamos inseridos, acredito que o Evangelho é a Boa Nova como projeto radical de vida.
5- O que mais te encanta na vida missionária?
Foto de: Nome do fotógrafo
No Seminário Redentorista
São Geraldo Majella,em Sorocaba
O estilo de anunciar o Evangelho deixado por Santo Afonso me motiva e me leva a compreender o quão importante é o trabalho, o jeito e o modo de ser Igreja, sendo Missionário Redentorista. O que mais me encanta na vida missionária redentorista é o jeito simples de falar com o povo de Deus, procurando levar uma mensagem de conforto, de esperança, de alegria e de perseverança, através do anúncio do Evangelho para os cabreiros de nossos tempos. Um dos encantamentos que tenho pelo estilo redentorista dinâmico de anúncio do Evangelho são as Santas Missões Populares, com um jeito animado de ser Igreja, levando a todos Jesus Cristo, o Redentor.
6- Que lições de vida e de amor deixadas por Santo Afonso você procura levar para sua vida pessoal e em comunidade?
Santo Afonso, como sabemos, foi, é, e será um modelo para o estilo de vida que Cristo o quer. Uma das primeiras lições deixadas por Santo Afonso que me encanta é o seu desapego aos bens passageiros, já que ele deixou todos os seus bens matérias para ser um sacerdote. Outro legado deixado por ele é o jeito diferente de ser, deixando de ser somente padre dos civilizados, para tornar-se um padre, um confessor, um pai e amigo dos cabreiros de seu tempo, os quais ainda não conheciam Jesus Cristo. Com uma vida semeada de provações, o que ele mais me ensina é a vida de perseverança e confiança em Deus. Para a vida comunitária ele me ensina o diálogo, o amor e o doar-me primeiramente pelo meu irmão de comunidade. Sendo assim, poderei ser um bom religioso redentorista para o povo de Deus.
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