Durante muito tempo os valores morais impostos às mulheres dificultaram a luta pelo direito de igualdade. Ao longo da história, elas foram subjugadas às vontades dos homens e aos diversos modos de discriminação, mas se uniram para buscar seus direitos ao seu trabalho e à sua vida.
Este mês comemoramos o dia Internacional da Mulher, data lembrada pelo ápice da discriminação contra a classe feminina. Em 8 de março de 1857, 130 trabalhadoras de uma fábrica têxtil de Nova Iorque (EUA) foram queimadas vivas após reivindicarem a diminuição da carga de 16 horas para 10 horas de trabalho diário e salários iguais aos dos homens, que na época ganhavam três vezes mais executando a mesma função.
No Brasil, durante o governo do presidente Getúlio Vargas, com a reforma da Constituição, em 1932, as brasileiras ganharam os mesmos direitos trabalhistas que os homens, conquistaram o direito ao voto e aos cargos políticos dos poderes Executivo e Legislativo. Em 1988 a Constituição Federal concedeu a igualdade jurídica entre homens e mulheres.
Outra conquista feminina foi a Lei Maria da Penha, em vigor desde 22 de setembro de 2006, garantindo punições àqueles que praticarem violência doméstica contra mulheres e crianças.
O espaço feminino na sociedade tem sido demonstrado pela participação da mulher em todos os setores sociais. A independência foi conquistada, mas a mulher moderna pode se sentir sobrecarregada por não ser a supermulher e ter de conquistar excelência como profissional, mãe e esposa, além de manter-se bonita, atraente e bem humorada.
Comparado ao tipo de vida de nossas bisavós, avançamos muito e conquistamos a liberdade. Entretanto, o que temos hoje é o desafio de conciliar todos os afazeres e as obrigações familiares e sociais, e ainda encontrar tempo para ser feliz.
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