O trabalho escravo, a exploração sexual, extração de órgãos são finalidades frequentes. Às vezes uma criança “desaparece”, e na verdade foi raptada para ser vendida. Há loucura maior? A pergunta é: o que podemos fazer? Vejamos alguns passos práticos.
Tomar consciência do problema é o primeiro passo fundamental. Ignorar que o problema exista ou simplesmente fugir dele são duas atitudes que facilitam o tráfico. Se formos conscientes, perceberemos sinais e movimentos suspeitos. O trabalho escravo, p. ex., pode estar na casa ao lado ou nos fundos da loja que conhecemos, funcionando com explorados pela necessidade de ganhar para viver. Ajudar essas pessoas é uma obra de caridade fundamental, pois quem socorre o necessitado é a Deus mesmo que socorre (Mt 25, 37-40).
Esclarecer as pessoas vulneráveis sobre as armadilhas do tráfico. Este passo ajuda as pessoas a se ajudarem, a se prevenirem, a se defenderem. Há violências declaradas como o rapto de pessoas. Mas há outras disfarçadas, que oferecem atrativos do dinheiro fácil. Existem até mães que entregam suas filhas adolescentes em troca de dinheiro. Pessoas que são atraídas a vender seus órgãos, como um rim ou a córnea do seu olho. Outras que se submetem a trabalhos desumanos. É preciso ajudar de todas as formas as pessoas a terem senso de dignidade e não se rebaixarem.
Somar seu esforço com ações sociais. As iniciativas de âmbito social são mais abrangentes do que agir sozinho. E quando se trata de enfrentar grupos organizados, a união social nos deixa também protegidos. Dentro da sociedade, a Igreja tem desenvolvido vários grupos nesse sentido, tanto em esfera nacional, pela CNBB, como também nas dioceses, para promover a consciência dos problemas, o senso de dignidade e a defesa de pessoas exploradas.
Procure informações sobre esses grupos em sua região, e receberá apoio para uma ação social mais eficaz. Existem órgãos competentes que recebem denúncias através de chamadas gratuitas: disque 100 (vai direto à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência do Brasil); e ligue 180 (que dá orientação de encaminhamento sobre tráfico de pessoas, sequestros e violência sobre a mulher).
Jesus confia que sejamos “o sal da terra” (Mt 5,15), para levar ao mundo a defesa contra a corrupção, e para garantir o gosto pela dignidade e fraternidade. Aqui está um desafio concreto.
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