Por Victor Hugo Barros Em Releases Atualizada em 19 JAN 2018 - 14H19

“Eu sou o Brasil Ético” chama a atenção de departamento do Vaticano

O projeto “Eu sou o Brasil Ético” tem chamado a atenção de diversos setores da sociedade.

Divulgação/ Santuário Nacional
Divulgação/ Santuário Nacional
“Eu sou o Brasil Ético” chama a atenção de departamento do Vaticano

O projeto “Eu sou o Brasil Ético” tem chamado a atenção de diversos setores da sociedade. A campanha, que preza por uma ética mais limpa e transparente, está motivando até mesmo o Vaticano, coração da fé católica.

Ao menos foi isso que demonstrou o secretário do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida no Vaticano, padre Alexandre Awi. O religioso destacou a importância da iniciativa como forma de inserir os leigos em locais onde o clero não pode chegar. “Fico feliz com iniciativas como essa de Aparecida por um Brasil ético, porque isso mostra a preocupação de nosso arcebispo, Dom Orlando, de levar a presença dos leigos, especialmente neste Ano do Laicato, para o âmbito próprio onde se decidem as coisas, que é o âmbito público. Sem dúvida é um exemplo que será apreciado pelo Santo Padre”, comemora.

Ainda segundo o religioso, que trabalha há seis meses no departamento pontifício, a iniciativa precisa se espalhar por outros lugares do mundo, já que em sua análise, a presença do leigo atuante na sociedade ainda é pequena. “São poucas as dioceses e arquidioceses que promovem a participação dos leigos na vida pública. Essa é uma área própria do leigo e as vezes a gente não o apoia o suficiente. Aí a igreja perde espaços e tem uma grande tarefa pendente”, explica Awi.

Recentemente, o Papa Francisco tem estimulado os fiéis a maior participação política. Em seus discursos, o pontífice convida os leigos a se engajarem na sociedade defendendo os ideais cristãos. Porém, se engana quem pensa que a relação entre a Igreja e a política é recente. Oficialmente, a primeira manifestação política da Igreja por meio de documentos aconteceu no ano de 1891, com a publicação da encíclica Rerum Novarum, primeira das encíclicas sociais, escrita por Leão XIII.

No século XX, chamaram atenção para este tema as encíclicas Quadragesimo Anno, de Pio XI, e Mater et Magistra, de João XXIII. Mais recentemente, trabalharam neste campo as encíclicas Centesimus Annus, de João Paulo II, a Caritas in Veritate de Bento XVI e a Laudato Si, lançado pelo Papa Francisco em 2015.


Fonte: Santuário Nacional

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