A caminho dos altares, o Servo de Deus Padre Vitor Coelho de Almeida será lembrado na tradicional Romaria que o homenageia no Santuário Nacional de Aparecida (SP).
De 21 a 24 de julho, celebrações vão recordar a vida e obra do religioso, que atualmente encontra-se em processo de beatificação e pode, um dia, ser reconhecido como santo pela Igreja.
“O Padre Vitor é um ícone para nós Redentoristas e para Aparecida. É quase impossível falar dele e não falar sobre Nossa Senhora Aparecida, já que grande parte da missão dele foi desenvolvida levando a Imagem de Nossa Senhora ou atuando no Santuário. Ele era um homem que sabia recolher o néctar do Evangelho e passar para o povo”, destaca o missionário redentorista e historiador, Irmão José Mauro Maciel.
Em sua décima edição, a peregrinação será antecedida por um tríduo, iniciado nesta quarta-feira (21), com uma missa às 9h, rezada no Altar Central da Basílica. A data recorda a morte do religioso, que faleceu neste mesmo dia, no ano de 1987.
As cerimônias continuam nos dias 22 e 23, sempre às 9h. As meditações do tríduo vão refletir o tema da Romaria deste ano: “Padre Vítor Coelho, Discípulo Missionário de Jesus Cristo”.
No sábado (24), acontece a missa que marca a Romaria, celebrada também às 9h no Altar Central. A cerimônia será presidida pelo arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes. A Eucaristia rezará pela beatificação do Padre Vitor Coelho de Almeida, cuja Causa atualmente encontra-se no Vaticano.
Na sede da Igreja Católica, a vida e as virtudes do religioso, conhecido como “Apóstolo de Aparecida”, estão sendo estudadas pela Congregação para a Causa dos Santos, órgão responsável pelas canonizações e beatificações. A análise pode dar ao Padre Vitor o título de Venerável. A partir daí, caso seja constatado um primeiro milagre, o sacerdote redentorista será elevado a Beato. Após a beatificação, se aprovado mais um milagre, ele será reconhecido como santo.
Nascido em Sacramento (MG), Padre Vitor Coelho de Almeida morreu com fama de santidade aos 88 anos, em 21 de julho de 1987, na cidade de Aparecida (SP). Dedicou 64 anos ao sacerdócio, durante os quais percorreu centenas de cidades pregando Missões. Por 36 anos, dedicou-se ao trabalho evangelizador pela Rádio Aparecida, que ajudou a fundar em 1951. Seus restos mortais encontram-se na Capela do Memorial Redentorista, localizado ao lado da Basílica Velha de Aparecida.
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