Por Santuário Nacional Em Notícias Atualizada em 06 NOV 2017 - 11H04

Encontro anual reúne Comunidades Negras do Brasil no Santuário


No primeiro fim de semana de novembro o Santuário de Aparecida recebeu a 21ª edição da Romaria das Comunidades Negras, que nesse ano refletiu o tema ‘Negro escravo de ontem, excluído de hoje’ e o lema inspirado no tricentenário é ‘300 anos celebrando a resistência com a Mãe Negra Aparecida’.

A programação da Romaria das Comunidades Negras no último sábado (4) seguiu durante todo o dia, incluindo a participação na Santa Missa das 10h30, presidida por Dom Zanoni Demettino de Castro, Arcebispo Metropolitano de Feira de Santana (BA) e Referencial para Pastoral Afro-Brasileira.

::Bate-papo com o bispo referencial para Pastoral Afro-Brasileira::

O encontro contou também com a presença da primeira dama Alimata Kone da República da Guiné, país da África Ocidental, que acompanhada de sua irmã, veio ao Santuário Nacional para agradecer a cura do câncer de mama.

Durante o encontro da Romaria no Santuário, diversos assuntos foram trabalhados pela Pastoral Afro-Brasileira, tendo como principal objetivo regatar nomes de pessoas que se destacaram nas lutas contra o racismo e enaltecer o atual cenário no Brasil, enfatizando as pessoas que estão contribuindo para a garantia dos direitos humanos na dimensão étnico racial. Mais de mil representantes das Comunidades Negras do Brasil estiveram reunidos no Santuário.

Reflexões da Romaria

O texto-base preparado para a Romaria e enviado aos agentes apresenta reflexões a respeito da situação atual dos negros no Brasil, a relação de devoção e libertação com Nossa Senhora Aparecida e a questão da pertença e acolhimento ao negro na Igreja.

De acordo com a Pastoral Afro-Brasileira o objetivo das discussões é também ter presente a caminhada das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), da Teologia da Libertação e o extermínio dos jovens negros; refletir sobre a presença do negro, da negra e da Pastoral Afro-brasileira na Igreja; garantir a continuidade dos leigos, das leigas, do clero e da hierarquia comprometidos com as propostas da Pastoral Afro-Brasileira; mostrar a Identidade Negra e celebrar nas respectivas culturas; e caminhar em conjunto com outras organizações contra a desigualdade, a discriminação, e o racismo, a intolerância religiosa, a exclusão dos direitos dos negros e negras nas periferias.


Fonte: CNBB

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