Por Pe. Luiz Carlos de Oliveira, C.Ss.R. Em Notícias

Homilia do 26º Domingo Comum

Padre Luiz Carlos de Oliveira, CSsR

 

 

“Eles vos precederão no Reino”

 

 

 

Fazer a vontade do Pai

 

A celebração da Palavra deste domingo está centrada na obediência à vontade do Pai que é acolher o Reino. O anúncio do Reino e o chamado a acolher essa proposta do Pai continuam sendo hoje o grande desafio. Há sempre um convite à conversão que é dizer sim e obedecer. Jesus conta a parábola dos dois filhos chamados a trabalhar na vinha do pai. Um diz sim e não vai. O outro diz não, mas arrependido, vai. Era a situação que Jesus encontrou ao anunciar o Reino.

 

homilia

 

Os fariseus disseram sim a Deus, mas não acolheram Jesus. Os pagãos, pecadores e prostitutas que viviam do não, acolhem a proposta. Os judeus receberam tudo, e disseram sim e não aceitaram o Reino de Deus manifestado em Jesus. Os pagãos, os pecadores e as prostituas disseram não, mas acolheram o Reino. Mudaram sua vida no acolhimento de Jesus.

 

Adão e Jesus lembram esta parábola. Adão recebeu tudo e pôs tudo a perder porque não quis obedecer. Jesus nasceu na condição humana, carregando nossas desobediências e disse sim ao Pai. Jesus obediente faz de sua vida uma entrega permanente ao Pai a ponto de assumir a morte. Por isso o texto de Filipenses convida a ter os mesmos sentimentos de Cristo (Fl 2,5). Este é o caminho dos verdadeiros adoradores que o Pai procura (Jo 4,23). 

 

O sim deve ser dado a Deus e não aos nossos sentimentos ou a princípios que nos acomodam ou a idéias que nos fecham em nosso mundinho espiritual. Há muitos que se fazem santos, mas não tem a obediência ao projeto do Reino. A tal religiosidade sem Jesus não salva.

 

Temos muitos cristãos que são bons, mas negam o mais importante que é a aceitação de Jesus como totalidade de sua vida. É o tal de sou católico, mas não pratico. Seguir o modelo de Jesus vai mudar nossa vida, e levará à ressurreição. Não importa o que fui, mas o que sou agora.

 

Responsabilidade pessoal

 

Não podemos jogar a culpa de nossos erros nos outros. Sempre pode haver essa influência, mas a decisão é pessoal. O profeta lembra que Deus não é injusto quando condena um que fez muitas coisas boas e depois muda seu modo de agir. A resposta a Deus não se mede pela multidão de nossos erros, mas pela certeza de nossa obediência acima de todos esses males. É preciso o empenho de formar a consciência das pessoas para que saibam se discernir e tomar atitudes coerentes. A missão de Jesus é continuada pelos seus seguidores que procuram esclarecer as consciências para o bem que é o Reino de Deus. Paulo nos mostra o caminho para acertar: ter os sentimentos de Cristo.

 

Mostrai-nos o caminho

 

Rezamos no Salmo: “Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos, e fazei-me conhecer vossa estrada. Vossa vontade me oriente e me conduz”. O perdão de Deus sana nosso passado quando nos voltamos para Ele: “Não recordeis os meus pecados quando jovem nem lembreis minhas faltas e delitos.

De mim lembrai-vos porque sois misericórdia e sois bondade sem limites” (Sl 24). É uma súplica própria para superarmos nossas desobediências e voltarmos a dizer sim. Esta é a súplica que devemos fazer: “Um coração humilhado, Senhor, não desprezes” (Sl 50). Muitos precederão nossos piedosos e fiéis seguidores quando praticam o que lhes interessa dando um não a partes do Evangelho.

 

Leituras:Ezequiel 18,25-28, Salmo 24;Filipenses 2,1-11;Mateus 21,28-32.

 

Ficha nº 1374 - Homilia do 26º Domingo Comum (28.09.14)

 

A celebração da Palavra está centrada na obediência à vontade do Pai que é acolher o Reino. É o convite a obedecer. Jesus conta a parábola dos dois filhos. Obediência é fazer a vontade do Pai.

Os fariseus diziam sim, mas não obedeceram. Os pecadores e pagãos diziam não e obedeceram. Jesus e Adão lembram esta parábola. Jesus obedeceu. Paulo convida a ter os sentimentos de Jesus. Nosso sim deve ser dado a Deus. O Reino tem que ser aceito em totalidade. Não importa o que fui, mas o que sou agora.

A decisão é pessoal. Deus não é injusto quando condena um que foi bom, mas não o é mais. O presente não o recomenda. A resposta a Deus não se mede por nossos erros que tivemos, mas por nossa obediência temos. Por isso é preciso formar a consciência das pessoas a tomar atitudes coerentes. A missão de Jesus é continuada por seus seguidores que formam as consciências para o Reino.

Rezamos: “Mostrai-me vossos caminhos e fazei-me conhecer vossa estrada. Vossa vontade me oriente e me conduza”. O perdão nos recupera. Pedimos um coração arrependido que Deus não despreza. Os pecadores que retornam superarão os que são bons pela metade.

 

 

Perdendo a medalha de ouro

 

 

 

Jesus ensina é o modelo do que ensina. Na carta aos Filipenses conhecemos como Jesus foi: assumiu a condição humana e foi ao máximo da entrega ao Pai através de sua humilhação. Por isso Deus O exaltou na Ressurreição. Obedecendo, fez a vontade do Pai. Não adianta prometer e não cumprir. Jesus diz esta parábola para dizer que os pecadores e as prostitutas creram em Jesus. Os fariseus viram os milagres e mesmo assim não creram. Eles se achavam os primeiros. Mas não fizeram o que Deus pedia.

 

Deus aceita a obediência do filho que, mesmo errando, volta atrás e cumpre a vontade do Pai.

 

Na vida de comunidade não pode haver competição, mas humildade. A humildade nos põe a serviço dos irmãos. Sem isso nossa fé não cresce.

 

 

 

 

 

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