Por Santuário Nacional Em Notícias

Homilia do 3º Domingo comum

Padre Luiz Carlos de Oliveira,  C.Ss.R

 

“Anúncio da Alegria”

Discípulos e companheiros

 

 

Jesus inicia o anúncio do Reino na Galiléia. Dizer Galiléia era dizer região das trevas. Ali havia uma população misturada de pagãos e de judeus. Justamente ali surge Jesus, a Luz que dá a esperança. Durante este período começa a reunir os discípulos convocando-os diretamente. Ao chamar os discípulos Jesus tem o esquema: passou, viu e chamou. O discípulo tem duas escolas: a da palavra que ouvem e da vida que compartilham com o Mestre. Está intimamente ligado à pregação do Mestre Jesus: “Convertei-vos, porque o Reino dos céus está próximo” (Mt 4,17).

 

Não é só um anúncio de palavras, mas um modo de vida. O chamado é de Deus, pois o Reino lhe pertence. Jesus ensina que devemos pedir operários para a colheita (Mt 9,38). Jesus, em nome do Pai, chama os colaboradores para se agregarem à missão do anúncio do Reino. A resposta humana deve ser dada com totalidade e prontidão.  Acompanham Jesus em sua missão: “Ele andava por toda a Galiléia, ensinando em suas sinagogas, pregando o evangelho do Reino e curando todo tipo de doença e de enfermidade” (Mt 4,23).

 

 

A convivência com Jesus é o primeiro aprendizado. O modo de anunciar de Jesus era itinerante. Jesus não criava comunidades, criava em volta de si a comunidade que iria continuar Sua missão. A primeira leitura fala da alegria que caracteriza o anúncio: “Fizestes crescer a alegria, e aumentastes a felicidade; todos se regozijam em tua presença como alegres ceifeiros na colheita” (Is 9,2). O anúncio é de libertação de um jugo opressor das forças do mal (3). A palavra evangelho significa anúncio alegre.

 

 

 

Jesus continua chamando

 

A Igreja deve estar em permanente estado de missão. Sentimos que o importante é a estrutura e as leis que a regem. O que justifica sua existência não é dinamizado: a missão continua com as características que lhe dava Jesus: anúncio de conversão para que se instaure o Reino que transforma todas as realidades.

 

A vocação do discípulo é a mesma realizada por Jesus que era de iluminar e trazer vida pela conversão pessoal e transformação da situação do povo oprimido, como diz Isaias (9,3). Não existe na Igreja discípulo que se estacione e monte seu reino à sua imagem e semelhança. A pregação tem a finalidade de iluminar os caminhos como rezamos no salmo 26: “O Senhor é minha Luz e Salvação”.

 

Proclamar o Evangelho é a primeira caridade que podemos fazer, pois nasce do Espírito que conduzia Jesus. Como Jesus superou a tentação e por isso pode iniciar sua missão, assim cada discípulo deve converter-se para que seu anúncio seja credível. Não desprezar as populações de má fama, pois foi nesse mundo que Jesus iniciou. O Reino não foi feito para os perfeitos, mas para que os perfeitos o levem ao mundo das trevas e do sofrimento. O mundo do abandono é o reino do seguidor de Jesus.

 

 

Manter a unidade

 

A união é realizada em Cristo. É necessário apresentar uma mensagem pura do Evangelho. Todos, com seus carismas e jeito de ser, compartilham na mesma missão sem divisões, como nos diz Paulo. Num mundo de tanta divisão, a unidade dos cristãos é um elemento fundamental para o anúncio do Evangelho. Papa Francisco prega urgência no testemunho. As divisões prejudicam o corpo da Igreja, pois Cristo não está retalhado. Podemos ser diferentes, mas unidos. A Eucaristia sempre une na caridade para o alegre anúncio que é o Evangelho.

 

 

Leituras: Isaías 8,23b-9,3;Salmo 26;1Cor 10-13.17;Mateus 4,12-23.

Ficha nº 1304 – Homilia do 3º Domingo comum (26.01.14)

 

 

Jesus inicia seu anúncio na Galiléia região das trevas. Dá esperança. Convoca os discípulos que ouvem e partilham de Sua vida. Estão ligados ao “Convertei-vos”. Acompanham Jesus em Sua missão. Jesus não criava comunidades; criava uma comunidade que iria continuar sua missão. O anúncio é de felicidade, pois liberta.

 

 

A Igreja deve estar em permanente missão. A Igreja é missão. A vocação do discípulos é a mesma realizada por Jesus: iluminar para a conversão pessoal e transformação da vida do povo oprimido. O discípulo deve converter-se para anunciar. Deve ir às populações de má fama, pois foi aí que Jesus iniciou.

 

 

A união é realizada em Cristo. É preciso anunciar uma mensagem pura do Evangelho. Cada um com seu carisma e jeito, partilham da mesma missão sem divisões que prejudicam a Igreja. A Eucaristia une na caridade para o alegre anúncio.

 

 

Acendendo a luz

 

 

Jesus, após seu Batismo, na força do Espírito começa a anunciar: “Convertei-vos porque está próximo o Reino de Deus”. Neste momento começa a acender-se a luz sobre as trevas do mundo.

Com o fogo que, para se manter aceso, precisa de mais lenha, assim, a missão de Jesus, para continuar necessitava de mais gente. Jesus começa a buscar companheiros para seu ministério. Nem Deus gosta de fazer tudo sozinho.

 

O encanto que Jesus provocou fez com que deixassem tudo imediatamente. Para ser uma luz no mundo é preciso ser iluminado por Cristo. Ele é o centro de tudo. Os colaboradores conduzem as pessoas a Ele e não a si mesmo.

 

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