Conselhos do Papa para os próximos Jogos Olímpicos

Paris será a sede dos Jogos Olímpicos de 2024 e o mundo todo está se preparando para o grande evento. A “Cidade Luz” brilhará ainda mais à medida que atletas de todo o mundo cheguem para competir em uma infinidade de esportes. O espírito olímpico estará vivo num mundo de beleza e história, e será motivo de grande orgulho, celebrando o esporte e a unidade das nações.

Em um momento em que atletas de todo o mundo se reúnem para competir e mostrar suas habilidades, mais do que uma competição, as Olimpíadas são uma chance para os países se unirem e promoverem a paz.

É um momento em que todos podem esquecer as diferenças e celebrar juntos a amizade e a cooperação. É também uma ocasião especial para lembrar que, apesar de nossas diferenças, todos fazemos parte de uma grande comunidade global e que juntos podemos construir um futuro mais harmonioso e pacífico.

Nesse contexto, é importante lembrar as palavras do Papa Francisco, um grande defensor da paz e da fraternidade. Ele tem reiterado, em diversas ocasiões, a importância do diálogo e da solidariedade para a construção de um mundo mais justo e pacífico.

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Assim como nas Olimpíadas, onde a competição saudável promove a união, as mensagens do Papa Francisco nos inspiram a trabalhar juntos pela paz global. Sua visão de um mundo onde as diferenças são respeitadas e a cooperação é valorizada ressoa fortemente com o espírito olímpico que veremos em Paris.

O Papa Francisco apoia a proposta das Nações Unidas de uma trégua mundial durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Paris 2024. Ele acredita que este é um momento especial para promover a paz e a união entre todos os países.

No prefácio de um livro publicado pela Editora Vaticano (LEV) em 13 de junho, o Papa Francisco também alerta contra “A busca excessiva de dinheiro e sucesso a todo custo” durante essas competições.

Para ele, as Olimpíadas devem ser uma ocasião para celebrar a amizade, o respeito e a solidariedade, lembrando a todos que o mais importante é a paz e a cooperação entre os povos.

O livro se chama “Jogos da Paz. A Alma das Olimpíadas e das Paraolimpíadas” Giochi di pace. L'anima delle Olimpiadi e delle Paralimpiadi.

Ele reúne os depoimentos de 85 atletas olímpicos, paraolímpicos e refugiados, sendo criado pela associação esportiva do Vaticano, chamada Athletica Vaticana. Este livro destaca como o esporte pode promover a paz e a união entre as pessoas de diferentes partes do mundo.

“No momento histórico particularmente sombrio que vivemos, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris são uma oportunidade para a paz” Papa Francisco

O apaziguamento começará sete dias antes dos Jogos Olímpicos, em 26 de julho, e terminará sete dias após o encerramento dos Jogos Paraolímpicos, em 8 de setembro.

Mais de 10.000 atletas de 200 nações participarão desses eventos.

O Papa vê essas competições esportivas como uma forma única de diplomacia, capaz de superar barreiras difíceis. Ele se refere à bandeira olímpica com seus cinco anéis entrelaçados e ao novo lema “Communiter” — que significa “juntos”.

O Papa enfatiza que a essência do esporte é unir as pessoas, não as dividir. Ele acredita que as Olimpíadas são uma oportunidade para promover a paz e a cooperação entre todos os países, mostrando que, apesar das diferenças, podemos competir de forma saudável e viver em harmonia.

Francisco nos lembra da importância de não colocar o dinheiro e o sucesso acima de tudo, especialmente no mundo dos esportes. Ele nos incentiva a tratar todos os atletas com respeito e dignidade, independentemente de quantas medalhas ganhem ou de seu desempenho competitivo.

O Pontífice tem também uma profunda admiração pelos atletas paralímpicos, que mostram como a determinação e a superação podem mudar a maneira como vemos as pessoas com deficiência. Ele também elogia os atletas refugiados, por suas histórias inspiradoras de coragem, esperança e inclusão.

“Estes não são ‘apenas’ desportistas. São homens e mulheres de paz, protagonistas de uma esperança tenaz e da capacidade de se reerguer” Papa Francisco

Francisco destaca Yusra Mardini, uma nadadora síria que salvou vidas ao empurrar um bote até a ilha grega de Lesbos. Ele também menciona Abbas Karimi, um nadador afegão que nasceu sem braços e se tornou um campeão paraolímpico. Esses exemplos destacam como o esporte pode ser uma ferramenta poderosa para promover a união e inspirar mudanças positivas em nossas comunidades.

Fonte: Aleteia