Papa Francisco, em audiência com a Associação para a Subsidiariedade e Modernização das Entidades Locais italianas (ASMEL), fez um discurso em prol das contradições da sociedade atual, e que é preciso ouvir o grito da terra e dos pobres para cuidarmos da nossa Casa Comum. Leia MaisPapa Francisco afirma que humanidade precisa ter respeito com a TerraPapa diz aos jovens que a senha da alegria é ter a postura de Jesus

“Tudo o que não serve para lucrar é descartado, desencadeando um círculo vicioso: a falta de oportunidades que, muitas vezes, leva a maioria da comunidade empreendedora da população a ir embora, deixando seus territórios à mercê da marginalidade e exclusão.

Os que permanecem são, sobretudo, idosos e os que lutam para encontrar alternativas. Daí, aumenta a necessidade da presença de um Estado social, enquanto diminuem seus recursos”.

Além do problema social, outra tendência promissora para se tomar cuidado, segundo o Pontífice, são as novas tecnologias, em particular a utilização das inteligências artificiais. “Quanto este poder poderia ser benéfico se fosse utilizado não para a destruição, mas para o cuidado das pessoas, cuidado das comunidades, cuidado dos territórios e cuidado da Casa comum.”

:: Igreja reflete sobre regulamentação ética da Inteligência Artificial

E por fim, o Santo Padre se mostrou preocupado com os poucos nascimentos pelo mundo. “Há uma "cultura de despovoamento" que vem do número reduzido de nascimentos de crianças. Precisamos levar o problema da natalidade a sério, levá-lo a sério porque o futuro da pátria está em jogo”, pede.

:: Casei, mas não quero ter filhos!

Fonte: Vatican News