Na Casa da Mãe, fiéis rezam pela paz nesta sexta-feira

Nesta sexta-feira (22), a Igreja celebra o título de Nossa Senhora Rainha e também, a pedido do Papa Leão XIV, rezamos juntos pela paz, com intenções pelo fim das guerras no mundo.

No Santuário Nacional, a Santa Missa das 9h no Altar Central foi dedicada à Festa Litúrgica e também aos pedidos do pontífice. Na Casa da Mãe, lembramos daqueles que sofrem, pedindo sua intercessão para o fim das guerras e seu acolhimento para o coração dos aflitos.

A celebração foi presidida pelo Missionário Redentorista Pe. Carlos Alberto Baptistine, que também celebra o dom de sua vida no dia de hoje, e concelebrada pelos demais sacerdotes presentes.

Em sua reflexão, o Missionário Redentorista iniciou destacando a realeza de Nossa Senhora.

“Por que Maria recebeu a realeza? Por que ela é Rainha do céu e da terra? Ora, se seu filho é Cristo Rei, com certeza Sua mãe é Rainha. Quem foi Maria? Jovem aberta ao projeto de Deus”.

O padre refletiu ainda que Maria era uma mulher cheia do amor de Deus em sua vida, uma mulher que servia e, diante disso, Ela transbordava graça, pois estava cheia, completa.

“Por isso, o anjo diz para Ela: Salve! Ave, Cheia de Graça! Quer dizer: 'Maria, você está completa, está cheia deste amor de Deus para sua vida'”.

E este é o exemplo que devemos seguir: Maria nos inspira a servir a Deus, encher o coração do amor de Deus e confiar no projeto Dele para nossas vidas.

“Papa Leão deu, no dia de hoje, o dia de jejum pela paz. Devemos nos encher deste amor para com o irmão. Joga-se bomba sobre um país vizinho, mas não se destina dinheiro para matar a fome do outro. É mais fácil gastar no desamor matando os outros do que no amor servir. Maria entendeu que era melhor servir e, se Ela vai servir, Ela vai mostrar a grandiosidade deste amor de Deus”.

Ele ainda explicou:

“Então, hoje, o que nos propõe o Papa, o que nos propõe Maria, é viver o amor. No momento em que nós vivemos este amor para com o irmão e irmã, o ódio já é uma bomba, o rancor já é uma bomba. Por quê? Nos afasta, cria em nós um rancor. E isso não nos faz cheios de graça”.

O Missionário refletiu ainda que devemos, cada vez mais, viver o amor de Deus, porque “tem muita gente destruindo o mundo, precisamos de muita gente edificando o mundo para Deus, levando Deus para quem precisa”.

Ao fim de sua reflexão, Pe. Baptistine exortou:

“Que no dia de hoje e sempre, junto com o Papa Leão, façamos este dia de jejum, de oração e de busca da paz. Por isso, eu peço para que todos fiquem de pé. Quero pedir para que Nossa Senhora ajude o mundo a ser melhor, que [todos] compreendam que a paz e o amor transformam”.

Após este momento, todos os fiéis presentes na Casa da Mãe levantaram-se e rezaram juntos uma Ave-Maria, pela paz no mundo. Ao final da celebração, todos participaram de um momento de Bênção e Adoração ao Santíssimo.

Ainda hoje, no Santuário Nacional, os devotos podem participar da Adoração e Bênção do Santíssimo e, em seguida, da Consagração à Nossa Senhora, a partir das 14h.

Andreza Galvão / A12

Jejum e oração pela paz

O Papa Leão convocou os cristãos católicos de todo o mundo a um dia de jejum e oração pela paz, nos incentivando a refletir pela busca de um futuro melhor, para vivermos em comunhão.

Diante deste pedido, podemos nos comprometer a alguns tipos de jejum dentro de nossa realidade, como, por exemplo: não mexer no celular ou em redes sociais, visitar um doente, dar um aperto de mão selando a paz, e também abster-se de algum alimento.

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