É bem comum assistirmos cenas assim em supermercados ou lojas: crianças pedem aos pais que comprem algo para elas e ouvem a tradicional resposta dos adultos:
“Eu não tenho dinheiro.” No mundo de hoje, as crianças prontamente respondem: “Paga com cartão!”.
As crianças pequenas são muito concretas e, sempre assistindo ao pagamento com cartões, não conseguem acreditar nos pais que afirmam não possuírem dinheiro, e, imediatamente depois, compram diversos outros produtos.
Então, qual seria uma resposta na qual a criança acreditasse?
As crianças não desenvolveram ainda a capacidade de abstração sobre cartão de crédito e próximos salários, por exemplo, mas compreendem quando os pais respondem afirmando que o produto desejado não é necessário para a criança naquele momento; então respostas como: “Você não precisa disto hoje, então não irei comprar” são passíveis de compreensão e podem ser claras para os pequenos.
Também vemos crianças que insistem com os pais depois da resposta negativa. A força do consumismo entra na cabecinha das crianças como na dos adultos, e isso é um possível fator da insistência. Há também a estratégia que várias crianças usam para convencerem seus pais: insistir e insistir — então o pai cede e faz o que a criança quer.
Cabe aos pais a educação das crianças. Se o adulto falou que não irá comprar tal produto naquele momento, não deve mesmo comprá-lo. A criança deve perceber que não é a insistência que faz a família realizar todos seus desejos, mas que a compra deve ser planejada e que a palavra do adulto tem valor e precisa ser respeitada.
A educação financeira é um assunto que deve percorrer a vida das famílias, pois é muito mais fácil as crianças aceitarem e seguirem estas orientações do que jovens mudarem seus hábitos de consumistas sem critérios.
A partir de 4 ou 5 anos, a criança começa a construir a base de um relacionamento financeiro que irá acompanhá-la em sua vida. O que aprendemos na infância é responsável por nossa mentalidade financeira de hoje.
Várias pesquisas foram realizadas com processos de educação financeira, mas aqui resgato algumas práticas que podem ajudar neste processo com seus filhos.
1 - Estabelecer com a criança sonhos a curto e longo prazo. O que se deseja primeiro e o que se deseja mais a longo prazo e pode esperar. O tempo não pode ser muito longo, mas a criança deve aprender a esperar para obter algumas coisas.
2 - Combinar que é necessário pelo menos três orçamentos de produto desejado para depois comprá-lo. Isso fará com que a criança perceba que não se deve comprar por impulso. Este tempo também é importante para verificar se realmente o produto desejado é importante ou foi uma vontade passageira.
3 - Aproveite e explique a diferença entre precisar e desejar. Quando a criança precisa do produto é uma necessidade e deve passar na frente na lista de compras.
4 - Mostre para a criança quantas coisas ela tem e que deve sentir-se agradecida em comparação com as outras crianças que não desfrutam da mesma condição.
5 - O valor da conquista, do esforço, deve ser ensinado. Diga que o trabalho é o que gera salário. Lembro que o estudo é a obrigação da criança, mas que ela pode fazer algo a mais para os pais e assim merecer alguma recompensa, como fazer uma atividade de casa que não era a função dela. Não se deve trocar estudo por recompensa.
Qual assunto você gostaria de esclarecer a respeito da educação de seus filhos? Escreva para nós devotosmirins@santuarionacional.com ou deixe seu comentário aqui em baixo
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