Meu filho não quer ir à missa. O que devo fazer?
Raquel de Godoy Retz Pompeo
Quando seu filho está doente e se recusa a tomar remédio, quando não quer comer ou não quer ir à aula; quando não quer devolver o brinquedo do amigo ou não quer obedecer o que você combinou com ele, o que você faz? Você conversa, explica e se preciso for, você o obriga a fazer o que não quer. Não permite que só faça o que quer.
Claro que os pais desejam o melhor para seus filhos, e colocar regras, limites, é uma das melhores coisas, que os pais podem fazer nessa direção.
A autodisciplina, o autocontrole também exigem de nós esforço; que dirá o processo de educar outra pessoa? Então se a recusa de ir à missa do seu filho ou filha incomoda, pergunte-se: Estou me relacionando com Deus, cheio(a) de amor incondicional? Participar da missa é para mim algo tão importante e fundamental como comer ou tomar remédio, quando se está doente?
Vale ressaltar que para a criança ficar quieta durante uma hora nem sempre é fácil. Além disso, pode ser que ela não compreenda tudo o que acontece no altar. Porém, desde pequena, percebe o que é importante para os pais e é capaz de fazer esforço para atender a tudo que pedem, desde que conquistada por eles.
Uma criança que tem pais atenciosos e que demonstram amor, conquistam seu coração e assim, o que é importante aos pais será também importante para ela. Seu filho quer seu carinho, sua atenção, e então dará atenção ao que é valor para você.
É preciso lembrar que a educação da fé leva a criança a descobrir e sentir o amor de Deus por nós, a adquirir confiança em si como filho amado de Deus – isso é a parte mais importante da vida de um cristão. Nenhuma “desculpa” pode ser mais forte do que a importância de estar perto do Senhor da vida.
Pais argumentam que quando a criança é pequena e não para quieta atrapalha as outras pessoas. Este é um comportamento que passa logo. Escolha um lugar na igreja no qual seu filho possa também se movimentar um pouco, sem grandes problemas ou escolha o horário da missa para as crianças.
Outro argumento é que a criança está cansada. Mas se fosse para passear ou brincar com o melhor amiguinho será que a criança não teria energia?
Aos pais que se enrolam com argumentos fracos: primeiro, fortaleçam a própria fé e suas convicções para que argumentos não prejudiquem suas metas de educação. Sejam decididos em assumir sua fé, indiquem claramente a seus filhos que este compromisso é fundamental.
Aos poucos verá que os frutos deste plantio serão abundantes. Seus filhos adultos serão fortes no amor e sensíveis ao outro, justos e dignos, e darão graças a Deus por todas as vezes que você insistiu para participarem de uma missa.
Ouça uma conversa especial sobre o tema deste artigo com a psicóloga e educadora Raquel de Godoy Retz Pompeo
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