► Consumismo
Quase sempre, dar e ganhar presentes são uma demonstração de atenção e carinho e isso é muito bom para todos nós, afinal, quem não gosta de receber um presentinho?
Porém, na época de final de ano, sobretudo por ocasião do Natal, presentes podem receber outros significados e não ajudarem na formação das crianças.
Um aspecto que logo se observa é a questão do consumismo. Refiro-me não ao consumo do que é necessário, mas ao exagero ou ao exclusivo foco de compras, não movido por uma necessidade objetiva, mas por um desejo de possuir algo e, na maioria das vezes, supérfluo ou que não tem utilidade no momento. Contraponto deste aspecto poderia ser o momento de ensinar para as crianças o valor da solidariedade e da partilha, da aprendizagem da doação e até da economia.
► Diálogo, recompensa e deveres
Então como unir presente de Natal e fugir de consumismo motivado pela mídia?
Muito diálogo com as crianças e o equilíbrio e bom senso dos pais darão o melhor resultado.
Outro ingrediente que pode estar associado ao presente é a recompensa por, ter boas notas no ano escolar ou por nos últimos dias da recuperação, ter se esforçado e até tirado a nota mínima, mas “passado” de ano letivo. Seja qual for a questão, entra em jogo a recompensa. Presente de Natal é recompensa por cumprir os deveres? Recompensa com presentes é uma ferramenta adequada para educar os filhos?
Muitos estudiosos e pesquisas da educação infantil já demonstraram que há uma relação entre estimular positivamente e premiar com estabelecimento de comportamentos. Mas há de se observar a idade da criança, o que se deseja de comportamento, o que se propõe de estímulo positivo e vários outros pontos que não conseguiremos analisar aqui.
► Qual o verdadeiro sentido do Natal?
Faço uma breve reflexão sobre o aspecto de que o Natal é uma festa católica e que demonstrar carinho e proporcionar alegria aos pequenos pode auxiliar na valorização do verdadeiro sentido da festa, a alegria de ter Cristo entre nós como Deus-Menino. Todavia, se o foco estiver desviado, nem a formação cristã e nem qualquer outro objetivo educacional dos pais será alcançado.
Assim, a festa do Natal é espaço de colocar em foco a alegria e desta forma, abraços, beijos, carinhos e atenção com as crianças são os ingredientes fundamentais. Até arrisco dar a sugestão de que a proposta de um novo presente no Natal seja um momento de brincar juntos pais e filhos, mesmo que com brinquedos antigos, mas que seja alegre por estarem juntos.
Claro que várias famílias brincam junto com seus filhos, mas é importante relacionar a alegria que se tenha no Natal com a alegria de sermos cristãos e que a celebração do nascimento do nosso Salvador faz com que nossos corações se encham de gratidão a Deus e de esperança renovada por dias melhores e mais alegres.
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