Por Redação A12 Em Igreja

Rede Cáritas Internacional articula estratégias para Dia Mundial da Alimentação

Foto de: divulgação/cáritas

Campanha Uma família humana, alimento para todos

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o Brasil é a sexta economia mais rica do mundo, mas 57 milhões de pessoas ainda vivem em estado de pobreza, ou seja, sobrevivem com meio salário mínimo.

Com o objetivo de colaborar com a erradicação da fome e da pobreza no mundo, a Cáritas Internacional lançou no ano passado a campanha “Uma família humana, alimento para todos”.

A Diretora Executiva Nacional da Cáritas Brasileira, Maria Cristina dos Anjos, reuniu-se com lideranças da Rede Cáritas Internacional, em Roma, na primeira semana de abril, para discutirem sobre estratégias para a continuidade das ações da campanha.

“Na reunião nós pontuamos algumas questões que precisam estar presente em uma mobilização que quer discutir o direito à alimentação. Discutimos pontos como a necessidade de todos terem acesso aos recursos como terra, água e sementes para produzir, além dos elementos presentes na missão da Rede Cáritas, por exemplo, a dignidade de todas as pessoas”.

De acordo com Maria Cristina, uma grande estratégia adotada para a animação e mobilização da campanha ocorrerá em outubro em virtude do Dia Mundial da Alimentação, celebrado no dia 16. Todos os países promoverão atos que terão como tema central a questão da agricultura familiar e camponesa.

O tema dialoga com a proposta das Nações Unidas que declarou 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar. No Brasil, em virtude das eleições presidenciais que também ocorrem no mês de outubro, as forças para essa grande mobilização mundial serão centradas em novembro, durante a Semana da Solidariedade promovida pela Cáritas Brasileira.

A diretora da Cáritas Brasileira ainda comentou que no Brasil há inúmeros desafios para levantar essa bandeira que luta no combate da fome, da pobreza e das desigualdades.

“Estamos buscando a melhor estratégia para atingir o maior número de pessoas. Nosso país, por exemplo, é continental e abranger todo o território é um dos desafios. Por isso que essa campanha não pode ser somente da Rede Cáritas, ela precisa ser de todos e todas. Com a Igreja, com o próprio Papa Francisco dizendo sobre a importância dessa mobilização, estamos caminhando para pautar essa questão em toda a sociedade”.

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