No próximo dia 24 de março, por ocasião do 32º Dia dos Mártires Missionários, Roma e Porto-Santa Rufina unem-se para recordar o legado de Ezequiel Ramin, missionário italiano brutalmente assassinado há 39 anos na Amazônia.
Uma série de eventos, incluindo exposições, conferências e a Via Sacra “Mártires da Terra”, destacam o compromisso com o Evangelho e os direitos dos povos amazônicos.
As iniciativas, promovidas pelas dioceses em colaboração com várias organizações, visam celebrar o sacrifício daqueles que deram suas vidas pela causa da fé e dos direitos humanos.
Ezequiel Ramin, conhecido como Lele, será o foco central dessas atividades, que buscam manter vivo seu testemunho de amor e serviço aos mais necessitados.
A Via Sacra “Mártires da Terra”, realizada no Jardim Laudato Si', das Irmãs da Caridade de Santa Joana Antida Thouret, em Roma, foi o primeiro evento da série. Em cada estação, a memória de um mártir latino-americano foi honrada, ressaltando as violações dos direitos humanos e ambientais na Amazônia.
Além disso, a exposição “Paixão Amazônica”, inaugurada em Roma e posteriormente transferida para a diocese de Porto-Santa Rufina, apresenta desenhos feitos por Ezequiel Ramin durante seu tempo na região. Esses desenhos, marcados pela sua paixão pela justiça e pelos povos amazônicos, revelam a profunda conexão entre sua fé e seu compromisso com a defesa dos oprimidos.
A conferência “Guardiões do Jardim”, na Pontifícia Faculdade de Ciências da Educação “Auxilium”, em Roma, encerrará as atividades, discutindo o martírio em defesa da justiça ambiental e dos recursos naturais. Autoridades religiosas, acadêmicas e jornalísticas estarão presentes para refletir sobre o legado de mártires como Ezequiel Ramin e sua relevância nos desafios contemporâneos de preservação ambiental e direitos humanos.
Em um mundo onde a exploração desenfreada da natureza ameaça a vida de comunidades vulneráveis, a lembrança dos mártires da terra nos convida a uma maior consciência e ação em defesa da criação de Deus e dos direitos dos mais marginalizados. O testemunho de homens e mulheres como Ezequiel Ramin continua a inspirar os fiéis a permanecerem firmes na defesa da justiça e da solidariedade.
Fonte: Vatican News
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