Estamos vivendo o período da Quaresma, no qual nos dedicaremos a refletir sobre o sacramento da Reconciliação. Iluminados pelo Catecismo da Igreja Católica, nos parágrafos 1421-1498, recomendo a você uma leitura aprofundada para recordar e atualizar o que já aprendeu, desde a catequese sobre o sacramento de cura, chamado de Penitência ou Reconciliação e melhor celebrar a misericórdia de Deus nesta festa do Perdão.
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O Catecismo nos ensina que o sacramento da Penitência é a continuidade, na força do Espírito Santo, da obra de cura e salvação de Jesus Cristo, e quem se aproxima deste sacramento, pela misericórdia divina, obtém o perdão e é reconciliado com Deus e com a Igreja.
Ele pode também ser chamado de sacramento da Conversão (pois voltamos para “casa”, para o abraço do Pai), de Penitência (pois exige de nós esforço pessoal e eclesial de conversão), de Confissão (dos pecados e da misericórdia de Deus), Perdão, Reconciliação (pois nele nos encontramos com o Amor que reconcilia).
A Misericórdia Divina nos oferece a oportunidade de conversão, restaurando a santidade e reconduzindo-nos ao caminho da vida eterna, através do sacramento do perdão.
Apesar do Batismo nos dar uma vida nova, sabemos que ele não suprime a fragilidade, a fraqueza da natureza humana inclinada ao pecado, o que chamamos de concupiscência e, por isso, muitas vezes cedemos a esta inclinação para o mal e acabamos pecando. Assim, a Misericórdia Divina nos oferece a oportunidade de conversão, restaurando a santidade e reconduzindo-nos ao caminho da vida eterna através do sacramento do perdão.
Sabemos que a Igreja (que somos nós) é santa e pecadora e, por isso, tem necessidade de purificar-se, se deixando atrair pela graça e respondendo ao amor misericordioso de Deus.
No sacramento da Reconciliação, somos convidados a reorientar nossa vida para Deus, de todo coração, a romper com o pecado e mudar de vida. A conversão é obra da graça. Deus chega antes em nosso coração e nos dá força para começar de novo: o Espírito Santo nos dá a graça do arrependimento e da conversão.
A Igreja é o sinal e instrumento do perdão e da reconciliação. Cristo confiou o exercício do poder de absolvição ao ministério apostólico (aos bispos e seus colaboradores, os presbíteros). Temos, pois, a graça de nos aproximar desse sacramento após um profundo exame de consciência e sincero arrependimento, contando com a mediação da Igreja, que na pessoa do ministro ordenado, agindo na pessoa de Cristo, escuta nossa confissão e nos reintegra, nós pecadores, à comunidade, reconciliando-nos com Deus e com os irmãos e irmãs.
“Tudo o que ligares na terra será ligado nos céus.” (Mt 16,19)
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