A festa da Páscoa possui uma série de símbolos que fazem os fiéis viverem um clima especial.
Nesta época da Quaresma e Semana Santa, não há quem não repare, por exemplo, nos ovos feitos de chocolate e ‘coelhos da Páscoa’ que enfeitam as inúmeras prateleiras nos supermercados e lojas. Muitas vezes são comercializados e acabam se transformando e perdendo o seu sentido original.
Alguns destes símbolos já são conhecidos neste período. Entretanto, existem outros que acabam perdendo o espaço e o sentido religioso.
O peixe e os peixinhos
O peixe é um dos símbolos mais antigos dos primeiros cristãos, aos se referirem a Jesus Ressuscitado. Na época das primeiras perseguições, a palavra peixe, escrita em grego, passou a ser lida como Jesus Cristo Filho de Deus Salvador > ICTYS: Iesoús Christós Theóu Yiós Sotér.
O simbolismo do peixe serviu ainda para recordar o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes (Mt 14,17), que era um sinal condutor ao Cristo, seu autor.
Os sinos, as vestes brancas, o aleluia
Os sinos festivos, que repicam na noite da Ressurreição, recordam o momento da subida de Jesus Cristo aos céus.
As vestes brancas e paramentos que se usam na noite da Vigília Pascal recordam a alegria dos primeiros batizados que se revestiam de vestes brancas, simbolizando a vitória sobre a morte. Na narrativa da transfiguração do Senhor no monte Tabor, a catequese primitiva é explícita: “E ali se transfigurou diante deles: seu rosto resplandecente como o sol e suas vestes ficaram brancas como a luz” (Mt 17,2). No sepulcro, Maria Madalena encontra um jovem sentado ao lado direito, vestido de uma túnica branca (cf. Mc 16,5).
O cântico do Aleluia é um dos símbolos mais expressivos das aclamações de louvor e de alegria. É uma expressão hebraica: HALLELUI-YAH que significa: Louvai a Javé, ou Salvai-nos, Javé. Os cristãos adotaram essa expressão para manifestar a alegria da ressurreição.
O girassol
O girassol é um dos símbolos pascais mais ricos em conteúdo. Assim como, para sobreviver, essa planta precisa ter sua coroa voltada para o sol, do nascente ao poente, também os cristãos, da aurora ao anoitecer de suas vidas, precisam estar voltados para Cristo, que é a luz, a força.
O Círio pascal
A história do Círio pascal provém do costume romano de iluminar a noite com muitas lâmpadas, que passam a ser símbolo do Senhor Ressuscitado dentro da noite da morte. Mais tarde apareceram inscrições de Cristo, ontem e hoje, Princípio e Fim, e a primeira e a última letra do alfabeto grego (alfa e ômega).
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