Por Rádio Aparecida Em Notícias Atualizada em 17 JUL 2020 - 14H04

Ivermectina não tem eficácia comprovada contra Covid-19

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Diversas notícias foram veiculadas na última semana sobre o remédio ivermectina para o tratamento da Covid-19. A Anvisa publicou uma nota esclarecendo que não existem estudos conclusivos que comprovem o uso do medicamento para a doença. A nota ressalta ainda que as únicas indicações já aprovadas do fármaco se referem ao seu uso como vermífugo.

Para mais detalhes sobre o assunto, conversamos com Dra. Ekaterini Goudouris, médica alergista e imunologista.

- Mais um medicamento que aparece na mídia, sobre possível tratamento para a Covid-19. O que é preciso esclarecer sobre esse fármaco?

- Quais associações foram feitas, tendo em vista, o princípio ativo de um vermífugo para tratamento de uma doença que possui sintomas diferentes?

- Este remédio tem contra indicações?

- É possível deixar claro que, atualmente, ainda não temos nenhum remédio comprovado para este tratamento?


Queda de juros e crise empurram brasileiros para aplicações no exterior

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Com a Selic (a taxa básica de juros) em 2,25% ao ano, o menor patamar histórico, e o Brasil atravessando uma forte crise econômica, os investidores se movimentam para encontrar aplicações que ofereçam ganhos reais (acima da inflação). E ao que parece, o caminho escolhido por muitos deles tem sido tentar a sorte no exterior. Dados do Banco Central mostram forte crescimento de aplicação de recursos em fundos e em ações em outros países desde o início do ano.

Para explicar essa tendência, conversamos com José Vignoli, educador financeiro.

Vignoli, tem sido mesmo uma realidade daqueles que podem e conseguem investir, buscar ações em outros países?

- Quais os fatores que motivam esses investimentos no exterior?

- Quais os efeitos negativos disso tudo para o país?

De janeiro a maio, investidores brasileiros destinaram 3,4 bilhões de reais para fundos no exterior, em comparação com 791 milhões durante o mesmo período de 2019.


China suspende importação de mais dois frigoríficos brasileiros por preocupação com o novo coronavírus
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A China suspendeu as importações de duas unidades processadoras de carne suína do Brasil, pertencentes a JBS e a BRF, de acordo com a autoridade aduaneira chinesa, reprimindo os embarques de carne em meio a preocupações com o novo coronavírus.

A medida atinge temporariamente as importações de uma fábrica da BRF em Lajeado, no Vale do Taquari, e de uma da JBS em Três Passos, no Norte do RS, segundo uma publicação no site da Administração Geral de Alfândega da China.

O município de Lajeado é o terceiro do estado com maior número de casos confirmados de Covid-19, com 1.660 na atualização mais recente, publicada pela Secretaria Estadual de Saúde. Vinte e duas pessoas morreram na cidade pela doença.

Dr. Leonardo Regazzini, professor do Depto de Economia da Universidade Federal do Amazonas, analisa como esta intervenção da China pode impactar em relação aos preços da carne no mercado interno.

- Isso pode reduzir os preços no mercado interno?

- Professor, o quanto isso pode ser prejudicial pra economia do país?

A JBS disse em comunicado que não comentaria a decisão e afirmou que estava tomando várias medidas para garantir que seus alimentos fossem da mais alta qualidade e que seus trabalhadores estivessem protegidos.

Em nota, a BRF informou não ter sido notificada oficialmente sobre a suspensão da habilitação para exportações de carne suína de sua unidade de Lajeado e ressaltou desconhecer o motivo da decisão.

Na semana passada, a China havia anunciado a suspensão de importação de outros dois frigoríficos do RS: a JBS de Passo Fundo e o Minuano, em Lajeado.

Em todo o país, seis unidades de frigoríficos brasileiros foram impedidas de exportar para a China em meio a preocupações crescentes com os milhares de casos de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, entre trabalhadores de matadouros no país.

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