“Deixai-a; ela guardou este perfume para o dia de minha sepultura. Pois os pobres, sempre tereis convosco, mas a mim, nem sempre me tereis” (Jo 12, 7-8)
Como você pode acompanhar no A12, o Evangelho desta Segunda-feira Santa relata que seis dias antes da Páscoa, Jesus chega a Betânia para fazer a última visita aos amigos Lázaro, Marta e Maria. A “hora de Jesus”, momento em que se ofertaria na Cruz, se aproxima, mas antes ele deseja estar com os Seus amigos. E cada um destes dá a Jesus aquilo que tinha: o serviço, a companhia, os melhores perfumes. Mas também Judas expressa o que se passava dentro dele, a sede do possuir.
Novamente se aproxima a Páscoa, agora não mais a esperada pelos antigos, mas se atualizará a nova Páscoa, a que foi abraçada por Cristo. E poderíamos nos colocar no lugar de cada um destes com os quais Jesus decide estar. Ele desejou estar com os Seus amigos.
Em artigo publicado no site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Carmo João Rhoden, Bispo Emérito de Taubaté (SP), fala da entrega de cada integrante da família para o Senhor.
“Aquela família, não apenas ofereceu uma ceia, mas principalmente seu amor, carinho e participação na missão. Mas, vai além: ungiu-O com perfumes caros, como que preparando seu corpo, para a sepultura. Jesus a elogia, dizendo, que pobres os tereis sempre convosco, mas a mim, nem sempre”.
O bispo faz alguns questionamentos para colocar este Evangelho em prática nos dias de hoje. Jesus não vive mais fisicamente entre nós, mas continua, espiritual e amorosamente conosco. “Como, então, nós O acolhemos, hoje? De modo semelhante ao de Lázaro? Acolhamos, então, também, hoje, necessitados, pobres, doentes, idosos, realizando, assim, as bem-aventuranças”.
Ou seja, todo testemunho cristão tem seu preço, repercussão ou oposição. Também quiseram matar Lázaro, porque ele dava um verdadeiro testemunho de Jesus.
“Nossas famílias são, em nossos dias, verdadeiros centros evangelizadores, edificadores do Reino de Deus? Continuamos a precisar de verdadeiros Lázaros, de Martas e Marias, em nossas comunidades. Somente, não podemos opor as duas (Marta e Maria), afirmando que uma é representante da mística e a outra mais da pastoral”, disse Dom Carmo.
O que aprendemos nesta Segunda-feira Santa é que devemos sempre entregar toda a nossa vida para Jesus, e também que façamos obras de caridade, de amor para com os pobres e assim nós sejamos pessoas que se queiram bem e se amem de verdade. O amor social se traduz em atos de caridade, que criam instituições mais sólidas e estruturas mais solidárias. A amizade social esteve presente nos santos padres, nos primeiros escritores do cristianismo, pelo seguimento a Cristo e à Igreja.
“Jesus não necessita mais de ceias e de perfumes, a não ser, dos perfumes das virtudes cristãs. Lembro, porém, que se Jesus, não mais necessita de ceia, pobres e necessitados há que dela precisam. Estes, não podem ser esquecidos, pois são os preferidos do Senhor”, conclui o Bispo Emérito.
Padre Lucas Emanuel reflete a Segunda-feira Santa
Fonte: CNBB
Dom Joel divulga as Igrejas Jubilares de Petrópolis (RJ) em 2025
Na Região Serrana do Rio de Janeiro, o jubileu está aberto à participação de todos que desejarem viver esses momentos de encontro, fé e fraternidade
Negro Manuel, o protetor da Virgem de Luján
A história de Negro Manuel, servo da Virgem de Luján, e sua caminhada rumo à beatificação.
Campanha para a Evangelização: Testemunhas da Esperança
A Campanha para a Evangelização nos convida a refletir com o Tempo do Advento e também colocar em prática nossas ações diárias, reforçando nosso compromisso cristão.
Boleto
Carregando ...
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Carregando ...
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.