Tenda Casa Comum cria espaço de diálogo entre povos originários

Polyana Gonzaga

Povos originários do Brasil, Colômbia, Equador, Angola, Congo e Guiné-Bissau reuniram-se na Igreja de Santa Maria in Transpotina, em Roma, sede da Tenda Casa Comum, na noite desta quarta-feira (16), para uma mesa redonda.

A sede da Tenda Casa Comum na Assembleia do Sínodo para a Pan-Amazônia fica na Via della Conciliazione. Outros três espaços em Roma também recebem os debates, painéis e apresentações. Ao todo, serão cerca de 300 atividades ao longo deste mês de outubro.

Segundo Padre Jaime Patias, Conselheiro Geral dos Missionários da Consolata, a tenda Casa Comum foi pensada como um espaço de reflexão, oração e partilha do caminho feito com os povos da Amazônia. “O objetivo é trazer as lideranças da Amazônia para participar do Sínodo também como uma continuidade de escuta”.

As atividades são desenvolvidas pelas congregações religiosas, movimentos, pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI) para mostrar a realidade da Amazônia e de outros países para os padres sinodais e o povo em geral.

“As mesmas temáticas que são tratadas no Sínodo também são abordadas nos eventos da Casa Comum durante o dia e de noite, com a presença de alguns padres sinodais”.

Polyana Gonzaga

Padre Jaime Patias, Conselheiro Geral dos Missionários da Consolata.

“Trouxemos hoje aqui os povos da Amazônia brasileira, da Colômbia, Peru, Equador e também da Angola, Congo e Guiné-Bissau. As situações desses povos são parecidas com os da Amazônia. São as mesmas lutas, as mesmas reivindicações, os mesmos desafios. Aqui eles podem dialogar e trazer essas luzes e esperanças que o Sínodo vai lançando sobre essas realidades e levar para o futuro da missão”, completou padre Jaime.

O bispo de Puerto Leguizamo (Amazônia Colombiana), Dom Joaquim Pinzon, participou da roda de conversa.

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