Por Redação A12 Em Evangelhos Atualizada em 14 AGO 2019 - 10H01

Evangelho em Libras | Assunção de Nossa Senhora - Ano C

Intérprete: Magali de Castro Faria
Reflexão: Padre Marcelo Magalhães

(Lc 1,39-56)

Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?

Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam. Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes.

Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”. 
Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.

— Palavra da Salvação. 
— Glória a vós, Senhor! 


Reflexão

Em 1950 o Papa Pio XII proclamou o dogma de Nossa Senhora aos céus. Um dogma é um marco referencial de nossa fé, do qual nos faz também participantes da história cristã. Proclamamos que Maria, no fim de sua vida, foi acolhida por Deus no céu em corpo e alma, ou seja, coroada plena e definitivamente na glória de Deus que a preparou para ser mãe da humanidade. Assim como Ela foi a primeira a servir Cristo na fé é a primeira a participar de sua glória. Maria é acolhida por que um dia também acolheu o Filho de Deus. 

 O amor de Deus se realiza por meio não da força, mas da humilde dedicação e doação.

A liturgia de hoje em seu Magnificat nos mostra o carinho e o amor com que Maria assume o Projeto de Deus. O amor de Deus se realiza por meio não da força, mas da humilde dedicação e doação. E nisto encontramos a grandeza de Maria aos olhos de Deus. O Magnificat hoje traduz a pedagogia, modo de falar de Deus a cada um de nós. Ele recorre aos humildades para realizar suas grandes obras. Ele escolhe ao lado de quem os olhos do mundo é insignificante. Podemos ler no Magnificat a expressão da consciência de pessoas humildes rebaixadas, humilhadas e oprimidas. A humildade não é vista como virtude aplaudida, mas como baixo estado social como a humilhação de Maria que nem tinha o status de casada.

Na maravilha acontecida a Maria, a comunidade dos humildes sente claramente que Deus acolhe a prece e o clamor dos oprimidos. Assim realiza-se tudo o que Deus sonhou para o seu povo. É a Igreja dos pobres de Deus que hoje é coroada, impotente aos olhos do mundo, mas grande na obra que Ele vai realizando. Que possamos com a liturgia de hoje suscitar dois sentimentos: a humildade e o serviço. 

Amém!

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