Arquidiocese de Fortaleza abrirá ‘Ano da Caridade’ para celebrar centenário em 2015

Dando continuidade à celebração do Jubileu Centenário a Arquidiocese de Fortaleza, no Ceará, iniciará no próximo dia 14 de novembro o Ano da Caridade. Uma missa solene será realizada na Catedral Metropolitana, às 18h30, presidida pelo arcebispo metropolitano, dom José Antonio Aparecido Tosi Marques.

Na preparação dos fiéis em vista do primeiro centenário de sua criação, em 2015, a Arquidiocese propôs a reflexão das três virtudes teologais. Em 2013 celebrou o ‘Ano da Fé’ e em 2014 o ‘Ano da Esperança’. Para o ano jubilar a proposta é “reavivar a realidade dos laços que unem todas as dimensões da Igreja” como sinal de “comunhão e missão” por meio da virtude da caridade, destacou o arcebispo em mensagem especial divulgada nesta quarta-feira, 22.

A inspiração para o Jubileu Centenário está na Encíclica de Bento XVI ‘Deus Caritas est – Deus é Caridade’, em outra tradução, ‘Deus é Amor’.

Foto de: reprodução.

Dom José Antonio Marques, 
Arcebispo de Fortaleza. 

“É inspiradora a palavra do Papa Emérito Bento XVI em sua Encíclica ‘Deus Caritas est – Deus é Caridade’. Nela se pode compreender como a Igreja Arquidiocesana centenária encontra a sua razão de ser. A caridade da Igreja é manifestação do amor divino trinitário”, explica o arcebispo.

Dom José destaca também que o a comemoração oferece uma oportunidade especial para agradecer a Deus pelo “crescimento e vitalidade” da Igreja em Fortaleza.

“Queremos reconhecer os dons do Amor de Deus que têm sido tão abundantes nos cem anos passados, desde que a Diocese de Fortaleza se desdobrou em tantas outras Igrejas Diocesanas (atualmente 9 dioceses em todo o Ceará). Graças pelos dons do Espírito no testemunho dos fiéis e das comunidades em sua vida e missão: santidade que é caridade em muitas formas de obras de misericórdia”, assinalou.

A antiga Diocese do Ceará foi elevada a Arquidiocese depois da criação das Dioceses de Crato e Sobral, no dia 10 de novembro de 1915, pela Bula “Catholicae Religionis Bonum” do Papa Bento XV.