Celebração do Dia de Finados no Santuário Nacional

Neste domingo, 2 de outubro, o Santuário Nacional celebrou o Dia de Finados e acolheu as fraternidades leigas dominicanas em preparação aos seus 800 anos.

Dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida, presidiu a celebração. A missa foi concelebrada por dom Gílio Feliciano, bispo de Bagé (RS). Na ocasião, Dom Gílio retornou com a imagem jubilar peregrina de Nossa Senhora Aparecida que estava em sua diocese.

Veja abaixo algumas reflexões da homilia de dom Damasceno:

"Neste ano a comemoração dos fiéis defuntos cai no domingo e, por isso, hoje, nossa atenção se volta para aqueles que nos foram caros, viveram próximos de nós, nos fizeram bem e que já não estão mais conosco visivelmente, mas passaram desta vida para a Casa do Pai, destino de todos nós que ainda peregrinamos nesta terra.

A comemoração de hoje nos coloca diante do problema da morte. Não há nenhum povo que não pergunte pelo sentido da morte. Para nós cristãos, o enigma da dor e da morte, só se esclarece por Cristo e em Jesus Cristo que morreu por nós, e com sua ressurreição destruiu a morte e nos fez participantes de sua vitória. Só em Jesus Cristo e na sua palavra encontramos consolo e esperança na dor e na morte. Fora dele, sentimo-nos esmagados por esse mistério.

Neste dia devemos rezar não só pelos nossos familiares e conhecidos, mas por todos os nossos irmãos e irmãs falecidos. Essa oração nós a fazemos, principalmente, participando da celebração da Eucaristia. Na Eucaristia, Jesus se faz presente entre nós com a sua palavra e com o seu corpo e com o seu sangue que são alimento de vida eterna. Unidos a Cristo na sua oferta ao Pai, participamos da obra da nossa salvação e da salvação do mundo inteiro."