Há 28 anos, o missionário redentorista padre Noé Sotillo partia para a Casa do Pai. Foi em 23 de setembro de 1996, por volta das 18h, em Pouso Alegre (MG), que o sacerdote morreu.
Paulista de Cerquilho (SP), ele dedicou 47 dos seus 75 anos de vida ao sacerdócio na Congregação do Santíssimo Redentor. Atuou como vigário nas paróquias da Penha, em São Paulo, e em Aparecida. Foi também pregador de Missões Populares, percorrendo diversas cidades do Brasil. Mas foi no Santuário Nacional onde perpetuou seu trabalho, sendo responsável por grande parte da construção da Nova Basílica, continuada até hoje graças ao auxílio da Família dos Devotos.
Um homem à frente do seu tempo
Quando chegou a Aparecida, no começo de 1967, estavam sendo construídas a Cúpula e a Passarela da Fé. Foi nesse período que Irene Amaral, que na época trabalhava como balconista na Basílica, conheceu o padre.
“Pude acompanhar desde o início o quanto ele era um administrador arrojado e determinado. Nos meus 38 anos trabalhados no Santuário, vi o quanto o trabalho dele como administrador fez o Santuário crescer”, afirma.
Foram essas características que fizeram com que o religioso arregaçasse as mangas e acompanhasse de perto os trabalhos para a edificação da Basílica. “Ele estava sempre andando no meio da gente, conferindo os trabalhos, sempre muito interessado e vendo se precisávamos de algo”, recorda o encarregado da Carpintaria do Santuário, Daniel Mariano de Castro, que até hoje possui uma foto do religioso em seu espaço de trabalho. No registro, padre Sotillo saúda o Papa João Paulo II, hoje canonizado pela Igreja.
Atento às necessidades da construção e dos funcionários, modernizou o maquinário e impulsionou a construção. “Ele comprou guindastes e andaimes para as obras. Ele estava sempre atento, nunca chegou a faltar nada”, recorda o aposentado Lázaro Ribeiro, que atuou por mais de 50 anos no templo.
“Ele foi um pai”
A proximidade com os colaboradores do Santuário não se restringia apenas à obra. Quem conviveu com ele recorda-se de suas atitudes em favor do próximo.
“O padre Sotillo não era um padre. Era um pai”, assim o define Daniel. A opinião é compartilhada por Lázaro: “Foi o melhor amigo que já tive no Santuário. Ele foi um pai para nós”, afirma.
Obra de fé
Mais do que apenas gestos isolados, seus atos eram reflexo do amor a Deus e de sua devoção à Padroeira do Brasil. “Ele dizia: o que a gente dá, Deus dá em dobro para a gente”, relata Lázaro.
“Padre Sotillo tinha muita espiritualidade. O carinho dele para com Nossa Senhora Aparecida era imenso. Ele tinha um grande respeito por seus confrades, sendo que tinha uma amizade e cuidado especiais com o Padre Vítor Coelho de Almeida”, detalha.
Foi baseado em sua fé que o religioso trabalhou por 22 anos na edificação da nova Basílica. Sob sua gestão foram construídas as naves Sul, Oeste e Leste. Além disso, preocupou-se em criar a estrutura de acolhida aos romeiros.
Últimos anos
Após deixar a administração do Santuário Nacional, em 1989, assumiu outras frentes de trabalho na Congregação Redentorista. Morreu aos 75 anos, vitimado por um tumor no pâncreas.
Até hoje, o Santuário Nacional continua a ser edificado graças ao amor dos brasileiros à Nossa Senhora Aparecida. Participar da Família dos Devotos é permitir que essa obra continue. Faça seu cadastro! Ligue para 0300 2 10 12 10.
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