Há sempre algo que nos impressiona e também nos interroga. Gostamos de ser cristãos, e isto não só é bom, como também é importante. Mas, na memória da “Cátedra de Pedro” (22/02), fiquei meditando sobre essa realidade histórica, quando Cristo pediu a Pedro que conduzisse sua Igreja.
Pedro era um homem muito simples, mais afinado à profissão de pescador e pouco preocupado com outras coisas. Porém, Ele é o escolhido de Jesus! E nele, todos os que vieram e virão depois dele têm a mesma incumbência primeva: São chamados para “apascentar o rebanho” e jamais o dispersar.
O sonho de Jesus, que significa seu desejo, é exatamente este: Uma Igreja nobre, mas simples, feita de pessoas com grandeza de coração e pouco dadas ao poder, ao gosto do poder, pessoas de comunhão. Que adianta sentar-se na cátedra, se o pobre não tem lugar no coração? Será que o pobre poderia sentar-se na cátedra? Certamente que não, pois ainda continuamos com distinções inúteis.
É preciso um novo Pentecostes, com seu vento forte, que possa varrer muitas inutilidades humanas e desejos de poder, de distinção que se faz em nome da evangelização. Seria bom que isso acontecesse entre nós, pelo menos um dia… Apenas um dia, para aprendermos o desejo de Cristo para nós cristãos, como sua Igreja.
Com Jesus é muito diferente. Ele não ficou se perdendo em rubricismos e ritualismos pouco edificantes. Ele aproximava-se das pessoas — e a Igreja que não ama, se distancia das pessoas — Ele diz: “Bem-aventurados os pobres, porque deles é o Reino dos Céus”.
Pastoreio na Igreja se faz pelo acolhimento, exatamente como fez Jesus. As pessoas dizem, porque percebem entre o jeito de Jesus e os buscadores de poder ou distinção dentro da Igreja.
Se não aprender a ser irmão, ainda não aprendi a ser cristão, pois a fraternidade foi muito cara para Jesus. Quem tem medo da profecia do Reino, faz uma Igreja à sua moda. O pastoreio na Igreja começa na periferia, e não no centro!
Será preciso sim a Cátedra na Igreja, porém, com a vestimenta do Evangelho, e não a do poder pelo poder, pela dominação. A Igreja que deseja poder e não serviço, é rançosa e não é de Jesus.
Certamente é hora de nos desvestirmos de nossas arrogância e nos revestirmos da verdade de Cristo, para que um novo Espírito habite em nós: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra…”. A Igreja será Igreja, e a cátedra será cátedra enquanto estiver próxima dos mais abandonados.
A Igreja se faz, realiza-se quando se põe a caminho com Ele… e com Ele deixa empoeirada a barra do manto…
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