A dengue todos os anos incomoda não só os moradores da região, mas também de todo o país, no entanto, este ano a situação é um pouco pior. Estamos chegando no inverno e ainda há registros de casos da doença, inclusive de óbitos. O Vale do Paraíba já soma mais de 140 mil casos positivos e 192 mortes.
Ao vivo nos estúdios do Jornal Regional, o Dr. Cesar Zangrandi, Coordenador Médico Pronto Atendimento Hospital CEPOG de Guaratinguetá, falou sobre os principais sintomas da doença para alertar as pessoas contra a doença.
“A dengue é uma infecção viral. Ela tem o período de incubação, de quatro a sete dias para iniciar os sintomas. Posteriormente esse período, o indivíduo começa com os sintomas como febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, dor retrô orbitária que é aquela dor atrás dos olhos. Estudos mostram que a febre está presente em 99% dos casos, então aquela febre de 38 a 39 graus, é um forte indício que o indivíduo está infectado.”
Sobre o aumento dos casos, doutor César afirma que os números seguem subindo e uma estratégia do hospital foi criar um ambulatório especial dedicado aos casos de dengue.
“Desde janeiro a gente tem visto um aumento significativo do número de atendimentos. Falando em números, até dezembro o hospital teve, em média, 1.900 atendimentos, no mês de abril chegamos a 3.400 atendimento adulto. É um número muito expressivo, muito alto e 50% posso afirmar que tem relação com dengue.”
Existem quatro sorotipos do vírus da dengue, DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Segundo o doutor, quanto mais dengue a pessoa pegar, mais chances dela desenvolver um tipo e dengue mais grave, mais um motivo para que as pessoas possam tomar os devidos cuidados de propagação e prevenção.
“O paciente que pegou a denv-1, está imune aquele sorotipo, mas ele pode pegar denv-2, 3 e 4. Os estudos mostram ainda que quanto mais dengue você pegar, maior a probabilidade de você desenvolver uma dengue grave”.
Confira a entrevista na íntegra!
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— Estado dá início a campanha contra a Poliomielite; meta é imunizar 95% das crianças;
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