Dizem que quem conta um conto, aumenta um ponto. E não tem época melhor para ficar imerso nas histórias do que o mês de dezembro. Inspirados nesse clima, reunimos algumas histórias natalinas para apresentar a vocês!

O mês era dezembro. O país? Dinamarca. Entre as vielas, ruas e becos, a neve caía e o frio do inverno estava em seu auge. Pelas ruas, as pessoas caminhavam depressa, para chegar em casa, terminar os arranjos do Natal e festejar com a família.
Nesse tempo em que a solidariedade, o cuidado e a atenção com o outro deveriam ser o principal, o individualismo e interesses próprios estavam enraizados no coração de muitos.
As pessoas andavam apressadas e, em meio à multidão, uma pequena garota, com vestes finas, com a blusa em farrapos e sapatos furados, andava pelas ruas vendendo caixas de fósforo. Sua voz serena sumia, em meio ao barulho provocado pela agitação. Ela gritava sempre a mesma coisa:
- “Fósforos? Fósforos? Quem quer comprar fósforos?”
Uma senhora com grandes caixas nos braços caminhava apressada na direção da pequena, que logo viu uma oportunidade de venda. De frente com ela, logo veio a oferta:
- “Boa noite, senhora! Gostaria de comprar fósforos?”
A resposta foi direta:
- “Não!!! E saia da minha frente, pois estou muito atrasada para resolver meus afazeres”.
Órfã de pais e avós, que faleceram havia pouco tempo, a pequena vendedora de fósforos não tinha casa. Ela buscava nos becos e vielas alguns panos, casacos e coisas que poderiam deixá-la aquecida. A fome, sede e frio foram os motores que a fizeram buscar nas vendas uma manta para se aquecer. Mas as vendas não andavam bem.
Sentada e desmotivada, a pequena garota olhava para o relógio: 23h. Até aquele momento, ela não tinha feito sequer uma refeição. As únicas sensações que tinha era o frio e um vazio.
Olhando os três últimos palitos de fósforos, ela decide riscá-los e tentar se aquecer. No primeiro palito, ao olhar fixamente, a garota viu uma grande mesa de jantar, cheia de comidas típicas natalinas. Ao se aproximar, e pegar comida, a chama se apagou e queimou seu dedo.
Neste momento, ficou confusa e sem entender o que aconteceu. Riscou o segundo fósforo. Nele, a garota viu uma sala, com árvore de natal iluminada e cheia de enfeites. A garota sentiu, então, saudades da época em que estava reunida em família. Desesperadamente, tentou mais uma vez tocar na árvore, mas a visão sumiu novamente.
Era o último palito. Sua última chance. Riscou. Ela foi surpreendida com a imagem de sua avó, em uma sala com uma lareira. Sentiu todo o calor da lareira e do amor de sua avó. Emocionada, ela corre ao seu encontro, e dá um abraço intenso.
Nesse abraço, a menina sente uma paz que nunca sentiu antes. Esquece as dores e sofrimentos. Adormece.
Na manhã seguinte, as pessoas passavam pela rua, e encontraram a garota deitada no chão, com os olhos fechados e um semblante de felicidade. Vivia agora no calor de todos os bons sentimentos. Havia partido para junto de sua avó...
Para refletir:
Infelizmente, cenas como essa ainda acontecem todos os dias. Crianças pobres, esquecidas, que são obrigadas a deixar os estudos e uma vida feliz, para lutar por um pedaço de pão.
O Brasil é o terceiro país da América Latina que mais utiliza mão de obra infantil. São cerca de 2,7 milhões de crianças e adolescentes explorados todos os dias. Dentre as cinco regiões do país, o sudeste se destaca, com mais de 850 mil crianças entre 07 e 17 anos que trabalham. Entre as atividades que mais predominam, destacam-se: comércio, serviços e indústria.
Com o trabalho precoce das crianças, surgem também consequências, como acidentes de trabalho. Entre 2007 e 2017, mais de 40 mil crianças sofreram algum tipo de fratura. Qual é o nosso posicionamento, com relação a essas realidades? Passamos reto, ou ajudamos?
O Santuário Nacional se preocupa com o futuro e bem-estar de todos. Volta seu olhar para essa realidade e faz a sua parte, na esperança de mudar essa realidade. O PEMSA - Projeto de Educação Musical, é uma das obras sociais que tem como missão promover a formação cultural das crianças, por meio da musicalidade clássica e popular.
O projeto é direcionado para crianças e jovens da cidade de Aparecida e região, de todas as camadas sociais e que estejam frequentando a escola. São oferecidas 18 opções de oficina, com cursos que variam de quatro a cinco anos de conclusão.
A participação do PEMSA em grandes momentos da história do Santuário Nacional, como nas missas, Novena e Festa da Padroeira e no Jubileu de 300 anos, trazem para as crianças e jovens, o sentimento de dever cumprido.
Essa é uma das obras sociais mantidas pela doação dos devotos da Família Campanha dos Devotos. Junte-se a nós nessa importante missão!
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