Que juízo crítico fazer da “devoção” a Santo Antônio por meio de simpatias em busca de amor, namoro, casamento etc.?
Separar o joio do trigo, ou seja, precisar se sobram alguns valores cristãos nessa miscelânea de crendices, magia, folclore e pretensa prática religiosa. Cremos em Deus e o procuramos porque Ele é santo. A santidade é o seu atributo maior e próprio. "Sede santos porque eu, vosso Deus, sou Santo!" (Lv 19,2). Só Deus é Santo, diz Jesus no Evangelho.
A santidade de Deus é a única fonte da Graça para nós. É preciso achar os caminhos garantidos para ela. Acreditar em simpatias é desvio na fé e erro na santidade. Talvez achemos em algumas delas indícios frágeis de fé que devem ser das superstições; devem ser purificados segundo a sã doutrina cristã.
Cônscios da nossa adesão a Cristo e à Igreja, queremos nos aproximar mais e mais de Deus em espírito e verdade. Só precisamos da luz do Espírito do Senhor no discernimento do certo e do errado. Do ponto de vista da ciência teológica cristã, é reprovável fazer uso de simpatias, crendices e superstições de qualquer feitio.
A avalanche de sugestões sobre simpatias surfa nas emoções e carências humanas vítimas do discurso utilitarista (trocas) nas relações com Deus. É um tipo de subcultura tangenciando a alienação das crendices e superstições, apenas folclore popular, porque se tem Santo Antônio como o santo “casamenteiro”.
Invocá-lo pode até visar um namoro, um bom casamento, mas sem recorrer às simpatias da moda. Isso é deixar-se enganar. O remédio e o antídoto contra toda superstição é oração e estudo. Jesus nos ensina: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento” (Mt 22,37).
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