Por Redação A12 Em Evangelhos Atualizada em 25 JUL 2022 - 08H18

Evangelho em Libras | 18º Domingo do Tempo Comum - Ano C

Intérprete: Kiara Maria Socuta Quintanilha
Reflexão: Padre Marcelo Magalhães

(Lc 12,13-21)

Naquele tempo, alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: “Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo”. 

Jesus respondeu: “Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?”

E disse-lhes: “Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”.

E contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita. Ele pensava consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’.

Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e fazer maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!’

Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda esta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’

Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”. 

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor!

Reflexão

A liturgia de hoje ensina sobre a vaidade da riqueza. Para que tanto trabalhar, se nada podemos levar e devemos deixar o fruto de nosso trabalho para os outros? O Evangelho nos pede desapego dos tesouros terrenos. O verdadeiro tesouro é o que depositamos junto a Deus, por meio da solidariedade que praticamos para com seus filhos, especialmente os pobres. Ou seja, devemos ser ricos, mas para Deus, no serviço e nas atitudes, pois "onde está teu tesouro aí estará seu coração". A riqueza passa; Deus não passa nunca.

Jesus não pretende julgar as pessoas nas questões e, em particular, no que se refere a bens materiais ou herança. Jesus diz claramente para que tomarmos cuidado com nossa ganância. É comum a gente pensar que é preciso ter muita coisa, ou ter tudo e de tudo para ser feliz. A posse é necessária, mas a ganância envenena. Jesus nos orienta a não juntar tesouros para nós, mas que procuremos ser ricos diante de Deus. O que seguramos com as mãos começa a cair com o passar do tempo.

Há um caminho de liberdade, de felicidade, de realização pessoal que é preciso descobrir. Jesus já disse uma vez que Ele é o verdadeiro caminho para a vida. A sabedoria está em fazer de Jesus o absoluto de nossa vida. Isso, porém, é uma graça que não depende só de nossa boa vontade, mas da graça que vem de Deus, que nos concede contemplar aqui na Terra os valores definitivos da eternidade.

Quando Cristo, nossa vida, se manifestar, seremos novos e renovados em Seu amor, livres de tudo aquilo que nos cega e nos impede de assumir Jesus como centro de nossa vida. Simplificar a vida é arte e sabedoria. Rezemos para que juntos alcancemos a graça de ter Jesus como nosso único Caminho, Verdade e Vida.

Amém!

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