Bispos que participam da 53ª Assembleia Geral da CNBB concederam coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 23, sobre os temas: Ano da Paz, Ecumenismo e Cristãos Perseguidos e mensagem pelos 50 anos do Diaconato Permanente.
Atendeu aos jornalistas o bispo de Campos (RJ), dom Roberto Francisco Ferrería Paz, o bispo de Barra do Piraí – Volta Redonda (RJ), dom Francisco Biasin, e o bispo auxiliar de São Luís (MA), dom Esmeraldo Barreto de Farias.
Dom Francisco Biasin falou do Ecumenismo e Cristãos Perseguidos, ressaltou a importância de celebrar os 50 anos do Concílio Ecumênico Vaticano Segundo que trata da unidade cristã.
Ressaltou a necessidade de cultivar um diálogo com outras igrejas para a abertura de novos caminhos e horizontes. Comentou sobre a realidade dos cristãos perseguidos enfatizando: “eles dão a vida por professarem a fé cristã e vivem numa contínua ameaça por conta da política de extermínio.” Citou o genocídio do povo armênio, fato ocorrido na Turquia no século passado. Destacou a importância dos organismos internacionais deterem a violência e não somente atacar. “Temos de orar pelos perseguidores e nunca cultivar o ódio”.
Ao concluir dom Francisco Biasin falou do livro Caminhos de diálogo, editado pela Comissão para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso. O material é voltado para universidades, seminários, faculdades de teologia e tem o objetivo de plantar a semente do diálogo e da tolerância para a construção da paz
Dom Esmeraldo Barreto de Farias apresentou aos jornalistas a mensagem pelos 50 anos do Diaconato Permanente.
Confira a mensagem aos Diáconos Permanentes do Brasil
Ao comentar a mensagem, dom Esmeraldo falou da marca fundamental de Jesus que é o 'servir', tema deste ano da Campanha da Fraternidade.
Agradeceu a todos os homens que fazem parte do diaconato permanente, cerca de três mil diáconos, que recebem a graça de serem sinal de cristo. Informou que nesta noite de quinta-feira, 23 de abril, uma grande assembleia comemorativa vai celebrar os 50 anos da restauração do Diaconato Permanente e na mesma ocasião haverá a eleição da nova presidência diaconal.
O bispo dom Roberto Francisco Ferrería Paz, iniciou seu pronunciamento dizendo que “A paz a gente faz”. Ao falar sobre o Ano da Paz, celebrado neste ano de 2015, colocou que estamos vivendo um momento de Paz Agredida, que é a falta da paz e o desejo da paz; a paz anunciada, que é a paz que vem de cristo e a paz restaurada, que é a vocação de sermos operadores da paz.
Dom Roberto destacou: “A paz é um processo, um caminho. A missão da igreja é anunciar a paz e realizar o nascimento de Cristo em cada coração.”
Explicou a necessidade de refletirmos a falta da paz, situação que acontece nas escolas e nas famílias. Reforçou a necessidade de uma aliança entre igreja, escola e família para que a paz seja trabalhada.
Concluiu dizendo que é importante comunicar a paz, seja nas palavras, no pensamento e no cotidiano.
Assista a coletiva desta quinta-feira, 23 de abril.
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