De Viaduto da Padroeira a Passarela da Fé!

O dia 19 de dezembro de 1971 foi de festa em Aparecida. Após quase dois anos de trabalhos, era inaugurado, às 10h daquele domingo, o “Viaduto da Padroeira”. Estavam presentes na cerimônia autoridades civis e religiosas, além de milhares de romeiros e aparecidenses que, segundo relatos da época, desejavam percorrer, a pé, os quase 400m de extensão da nova obra.
A edificação liga a Basílica Histórica à Basílica Nova, facilitando o trânsito dos peregrinos entre os dois templos de Aparecida. Antes de sua construção, o trajeto era feito por meio de escadas.
José Maria Gonçalves Marinho, que na época trabalhou na edificação, se lembra de que o escoramento da passarela foi todo feito em madeira, não possuindo nada metálico. Em sua memória, também estão vivas as cenas dos romeiros que, curiosos, se arriscavam por entre a estrutura e iam até onde era possível para ver como era aquela que, para a época, seria a maior passarela de pedestres do país.
A obra monumental foi concebida pelo engenheiro Roberto Carlos Niemeyer e executada pela construtora Auliciano LTDA. Com o formato em “s”, para lembrar a curva que o rio Paraíba do Sul faz no exato local em que a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada, a passarela mede 392,20m e é sustentada por onze pilares. Sua altura varia de 18,46m a 35,52m. Em um domingo de movimento, recebe até 30 mil pessoas.
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Durante a cerimônia de inauguração, o então cardeal-arcebispo de Aparecida, dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, comparou “o majestoso viaduto da Padroeira” com a escada de Jacó (Gn 28,11-19), “por onde sobem aos céus as preces dos homens e descem do céu as graças de Deus”.
Não demorou para que os devotos de Nossa Senhora Aparecida confirmassem o prenúncio do purpurado e transformassem o “Viaduto da Padroeira” em uma verdadeira “Passarela da Fé”. Diariamente, ao longo de seus 50 anos de história, o local testemunha as manifestações de fé dos peregrinos, externadas pela devoção popular.

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