Novos órgãos, um presente musical para a Mãe Aparecida
Graças ao auxílio da Família dos Devotos, o Santuário Nacional adquiriu novos órgãos que vão auxiliar nos cânticos das celebrações

As celebrações do Santuário Nacional serão acompanhadas por um novo som a partir desta quinta-feira (23). A data marca a bênção dos novos órgãos musicais da Casa da Mãe Aparecida.
Ao todo, três órgãos foram adquiridos: um para a área do Coral, na Nave Sul da Basílica, e outros dois para as capelas laterais, do Santíssimo Sacramento e de São José. Os instrumentos foram fabricados sob encomenda na cidade de Ede, localizada no coração da Holanda.
O maior deles, do modelo Ecclesiae D570, é eletrônico e pesa 250 quilos. Ele possui quatro teclados, capazes de emular os sons reproduzidos por um órgão de tubos. Já os outros dois, menores, instalados nas Capelas, pesam 150 quilos e são do modelo Opus 270.
“Eles são similares aos antigos. Porém, possuem atualizações em sua tecnologia, figurando entre os melhores órgãos do mundo dedicados à música sacra”, explica o prefeito de igreja do Santuário Nacional, padre Helder José.
Necessidade de troca
Uma das motivações para a troca foi exatamente o aprimoramento tecnológico oferecido pelos novos modelos. Os antigos instrumentos já não possuíam peças de reparação e sofriam com a ação do tempo e do uso contínuo.
“Mesmo com as manutenções que sempre fizemos, os antigos órgãos ficaram comprometidos. Aqui em Aparecida, eles são usados em todas as celebrações e, por isso, mesmo com a manutenção periódica, o desgaste é muito grande”, afirma o engenheiro do departamento multimídia do Santuário Nacional, Luís Henrique Cesar.
Graças ao auxílio da Família dos Devotos, o Santuário Nacional pôde encomendar, no começo deste ano, os novos instrumentos. Eles foram fabricados entre abril e maio e chegaram na última semana à Basílica.

Os órgãos foram encomendados na cidade de Ede, na Holanda
Presente para a Mãe Aparecida
“Para quem faz parte da Família dos Devotos, esse presente é expressão da nossa fé e do amor a Deus e nossa gratidão a esta Mãe que tanto nos ama”, afirma padre Helder.
A ajuda dos devotos também permitiu que, além da aquisição dos novos órgãos, o espaço dedicado ao Coral na Basílica fosse readequado. O carpete foi refeito e houve aplicação de pintura nos gradis e pedestais da área.
“Tudo isso faz a diferença para deixar o espaço mais digno e aconchegante, favorecendo o canto das celebrações”, detalha Luís.

O órgão na Liturgia
Embora tenha surgido no Egito, anos antes de Cristo, o instrumento ingressou na Liturgia Católica a partir do século VIII. Durante o Concílio de Trento, no século XVI, o instrumento chegou a ser proclamado como o mais apto para a Liturgia.
Embora atualmente sejam admitidos outros instrumentos nas celebrações, o Concílio Vaticano II reafirmou a importância do instrumento, dizendo: “Tenha-se em grande apreço na Igreja latina o órgão de tubos, instrumento musical tradicional e cujo som é capaz de dar às cerimônias do culto um esplendor extraordinário e elevar poderosamente o espírito para Deus” (Constituição Apostólica Sacrosanctum Concilium, 120).
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