No último dia 9 de novembro, foi divulgada uma pesquisa encomendada pelo Instituto francês Youthonomics, chamada Index 2015. O estudo foi feito em 64 países com a ajuda da Unesco, Banco Mundial e OCDE, e mostrou a situação a favor ou não de uma boa qualidade de vida para jovens.
Segundo o resultado, o Brasil apresentou a quinta pior condição de vida, ocupando o 60º lugar para o público pesquisado. O estudo analisou oportunidades econômicas, representatividade política e projetos de finanças públicas voltadas para a faixa etária de até 25 anos.
O que não surpreendeu a todos foram os nomes encontrados no topo desta lista. Os países europeus alcançaram as melhores marcas nesta pesquisa. Nas cinco primeiras posições estão Noruega, Suíça, Dinamarca, Suécia e Holanda, respectivamente. No ranking dos piores, o Brasil ficou apenas na frente da Uganda, Mali, África do Sul e Costa do Marfim.
A mesma pesquisa analisou também o quesito Otimismo e nisso o Brasil subiu para a 32ª posição, o que mostra que, apesar de más condições, os jovens ainda estão esperançosos e almejam um futuro melhor.
O que impressiona é que mesmo o Brasil sendo um país enorme e cheio de potencialidades ainda não consegue transformar isso em ato. Já explicou outrora, Aristóteles sobre Potência e Ato como aquilo que se pode ser e aquilo que já é. Oxalá este otimismo possa sempre se manter aceso no desejo de uma vida melhor, pois bem sabemos que somos o futuro desta nação.
Somos otimistas, sim! E afinal, o que é que pode nos mover rumo a uma realidade melhor senão o otimismo?
Somos como plantas que precisam ser regadas, mas temos um péssimo jardineiro no controle deste jardim. Plantou a semente, mas não se preocupou em cuidá-la. Mas, mesmo em meio a este terreno seco e pedregoso, insistimos a brotar porque acreditamos acima de qualquer coisa em nós mesmos.
O Brasil tem tudo para ser reconhecido não apenas como o país do carnaval ou do futebol, mas como o país de gente que luta, se esforça, bate no peito de diz que é brasileiro com muito e muito amor.
Acredito que essa pesquisa realmente revelou o maior adjetivo dos jovens brasileiros. Somos otimistas, sim! E afinal, o que é que pode nos mover rumo a uma realidade melhor senão o otimismo? Esta pesquisa nos entristece, mas, ao mesmo tempo, nos mostra uma luz que aponta para o futuro. Se os jovens representam o futuro de uma nação e os mesmo tem por qualidade a vontade de mudança, então já se pode vislumbrar que, já agora, ela está acontecendo e, mais cedo ou mais tarde, virá.
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