Um amigo que trabalha na pastoral juvenil, várias vezes ouviu a pergunta dos jovens sobre “o que pode” e “o que não pode”: às vezes a respeito do namoro e da sexualidade, outras sobre como se comportar, enfim, sobre como levar uma vida cristã coerente. Gosto muito da abordagem dele. Ao invés ficar apenas num “pode” ou “não pode”, ele busca formar a consciência de quem pergunta. Ele refaz a pergunta para o jovem: “E por que você faz/faria isso?”.
É evidente que, no contexto da pandemia, muitas coisas não ocorrem como num contexto de “normalidade”. Dependendo do momento da pandemia e da cidade afetada, as medidas têm sido diversas. Isso também afetou o acesso aos sacramentos.
Pois bem, para entender o que “pode” e “não pode” a respeito da confissão, vale a pena lembrar algumas ideias importantes:
O sacramento da Confissão (também chamado da Penitência ou da Reconciliação), embora pareça redundante observá-lo, é, antes de mais nada, um sacramento. Vejamos o que diz o Catecismo (nº 1131):
“Os sacramentos são sinais eficazes da graça,
instituídos por Cristo e confiados à Igreja, pelos quais nos é dispensada a vida divina”.
Destaquemos, pois, que a Confissão é um sinal que realiza o que diz realizar (nesse sentido se diz “eficaz”), pelo qual recebemos a vida de Deus.
A Confissão, em primeiro lugar, é um dom de Deus. Dada a sua importância, a Igreja, como uma boa Mãe, chama a atenção dos seus filhos a respeito disso. Por isso, pede aos seus membros “confessar os pecados ao menos uma vez cada ano”, incluindo este preceito entre os cinco mandamentos da Igreja. Nesse primeiro sentido, se entende a ideia de que não se pode ficar sem confessar.
Agora, voltando à abordagem inicial. Se a pessoa tem motivos sérios pelos quais não pode aceder à Confissão, não é que “virará abóbora” depois de um determinado número de meses sem confessar. Cada um precisa avaliar, segundo a sua situação pessoal e as limitações que encontra (no nosso contexto, as restrições da pandemia, mas em outros contextos pode ser a distância de uma igreja católica ou a falta de sacerdotes), com que frequência aceder a este sacramento.
Observe-se que o preceito pede confessar pelos menos uma vez a cada ano (obviamente, receber a graça deste sacramento com mais frequência faz muito bem!). Acredito que, consideradas as situações pessoais que cada um pode passar, e as limitações que se podem encontrar em vários momentos, é mais do que razoável fazer o esforço de acolher a graça da Reconciliação através deste sacramento pelo menos uma vez ao ano.
Mas, para as pessoas que costumavam celebrar a Confissão sacramental com mais frequência, o que fazer hoje com um acesso mais restrito aos sacramentos?
Bem, sobre isso preparamos um outro texto no Portal a respeito de como receber a graça da Reconciliação no contexto atual. Lá aprofundamos sobre o que significa a penitência interior e os atos do penitente. Clique no botão para ler!
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