O mês de agosto é dedicado à conscientização pelo fim da violência contra a mulher. A Campanha Agosto Lilás foi criada em referência à Lei Maria da Penha, que surgiu para amparar mulheres vítimas de violência. Neste mês, a Lei completou 17 anos em vigor no Brasil.
O número de mulheres vítimas de violência ainda é muito expressivo. Em 2022, o Brasil registrou 1.400 feminicídios - assassinato de mulheres em razão do gênero.
Em entrevista, a delegada titular de Aparecida, Dra. Cristiana Freitas refletiu sobre o tema, destacando sua importância não só durante este mês, mas durante todo o ano.
“A Lei Maria da Penha foi editada em 2006 e o mês que foi escolhido para que se intensifiquem essas campanhas de conscientização, de informação e também de prevenção. A gente costuma dar palestra, ir até os bairros mais carentes para levar um pouco de conhecimento a quem tem menos acesso à informação.”
Atualmente, os desafios diante ao combate à violência contra a mulher são muitos, dentre eles, a Doutora destaca o papel fundamental da educação para a disseminação dessa informação.
“A violência doméstica não é um problema só de polícia, ela é um problema de saúde que abrange a questão socioeconômica, a formação do ser humano em si, da educação. Às vezes a própria família fica do lado do marido porque ainda tem essa mentalidade retrógrada. Então são muitos desafios, mas a gente vai lutando e assim a conscientização vai aumentado.”
Números apontam que em 2018, mais de 30 mil pedidos de medidas protetivas foram solicitados, em 2022, o número já alcançou a marca de 74 mil pedidos, mais que o dobro comparado a quatro anos atrás. “A medida protetiva, na minha opinião, é o instrumento da Lei Maria da Penha que mais dá eficácia à Lei”, revela a doutora.
São muitas as formas de violência às quais uma mulher pode ser submetida, dentro da Lei Maria da Penha, estão previstas cinco formas: a violência física, a violência psicológica, a violência sexual, a violência patrimonial e a violência moral.
Disque 180 – Denuncie
Para comunicar algum caso de violência doméstica ligue para a Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, através do 180. O telefone é de abrangência nacional. As denúncias podem ser feitas de forma gratuita e confidencial. A central funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive nos fins de semana e feriados.
Confira a entrevista íntegra e os demais destaques do Jornal Regional:
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