Professores temporários e eventuais do estado de São Paulo estão passando apuros durante a pandemia do novo coronavírus. Mais de 35 mil profissionais da rede estadual de ensino estão sem salário durante a interrupção das aulas, como é o caso da professora Jeane dos Santos Paiva, que desde maio está sem o salário.
O professor Wellington Marcos é eventual do estado há 6 anos e não recebe o salário desde maio.
A professora Jeane informou que muitos profissionais não têm acesso nem mesmo ao Auxílio Emergencial, concedido pelo Governo Federal, por terem vínculo contratual com o Governo de São Paulo.
Para ajudar os colegas de profissão, a professora Jeane criou um grupo no Facebook pra arrecadar fundos para o sustento dos profissionais.
De acordo com Walmir Gonçalves Santos, coordenador da APEOESP, Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, com sede em Lorena, o Governo Estadual age de maneira hipócrita ao dar as costas para os funcionários temporários e eventuais.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, informou por meio de nota, que mantém o pagamento regular do salário dos mais de 180 mil docentes durante a pandemia. No entanto, de acordo com a Lei Complementar n° 1.093 de 2009, a contratação de professor eventual deve ser feita mediante a falta do titular da aula, sendo a remuneração, correspondente ao número de aulas ministradas.
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