Documentário da TV Aparecida sobre os Mártires da Caminhada é premiado

A TV Aparecida conquistou o 2º lugar na categoria Documentário da 40ª edição do Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo, com o trabalho “Desafios da Igreja - Mártires da Caminhada”. A cerimônia de premiação será realizada no dia 8 de dezembro (sexta-feira), em Porto Alegre (RS).

Foram 412 trabalhos inscritos nesta edição do Prêmio, que é promoção do Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH) e a Ordem dos Advogados do Brasil (RS), com apoio da Regional Latino Americana da União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação (Rel UITA), a Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio Grande do Sul (ARFOC-RS) e a Caixa de Assistência dos Advogados - RS (CAARS).

O documentário “Mártires da Caminhada” faz parte da série “Desafios da Igreja” e foi exibido em abril deste ano. Esta edição conta com a reportagem da jornalista Camila Morais e produção de Idalina Miranda e Letícia Hamacher. As imagens são de Diego Rosa, com auxílio técnico de Danilo Santos.

Nele é exibida a história de três figuras centrais que lutaram até o último minuto de vida no objetivo de defender os mais pobres e vulneráveis, e pela garantia dos direitos humanos, são eles: Irmã Dorothy Stang, missionária da Congregação das Irmãs de Notre Dame de Namur; Padre Ezequiel Ramim, missionário comboniano e o Bispo Pedro Casaldáliga.

De acordo com a jornalista Camila Morais, “Para a TV Aparecida é muito bom receber esse prêmio com mais um documentário da série ‘Desafios da Igreja’ e, desta vez, uma premiação civil, pois sempre recebemos em meios de premiações eclesiais. É muito significativo, pois quer dizer que a emissora aborda temas religiosos, eclesiais e que são reconhecidos, inclusive, pela sociedade civil. Acredito que esse seja um dos maiores méritos deste prêmio”.

Ela também destaca o reconhecimento diante da temática do documentário: “Falar sobre os mártires da caminhada é falar de pessoas que doaram suas vidas para falarem do Evangelho com ações práticas. São pessoas que deram a vida na propagação do Evangelho, na defesa dos pobres, na busca pela justiça social. E a sociedade civil reconhecer isso é muito bonito!”