Família Valdemiro Batista

Sob o manto da Mãe - Família Valdemiro Batista

"Eu não tenho treinamento, mas tenho muita fé."

Valdemiro Batista

“Neste ano faz 16 anos que eu estou realizando a romaria. Mas faz 18 anos que venho para Aparecida. Eu sou de uma família muito devota. A minha mãe sempre vinha para Aparecida. Quando eu vim aqui pela primeira vez, assumi um compromisso com Nossa Senhora de trazer muita gente para cá. E eu venho resgatando essas pessoas.

Comecei uma romaria com 25 pessoas, hoje estou com uma média de 110, 115 pessoas mais ou menos. E estou passando essa missão para minha filha e o meu genro, que hoje trouxeram mais 52 pessoas. A gente vem uma vez, eu uma vez, eles uma vez, eles trazendo um ônibus e eu trazendo dois. Eu, que já estou com a idade um pouco avançada e fiz uma cirurgia do coração há pouco tempo, tenho uns problemas de joelho. Já vim de Nova Andradina até aqui, em Aparecida, de bicicleta, depois que eu fiz a cirurgia de coração. Quase 1.100 quilômetros, quase matei a família de infarto!

São coisas que as pessoas me perguntam e eu não sei como responder, porque nem bicicleta eu tinha, peguei uma emprestada e vim sem ter treinamento. Todo mundo falou: ‘Você não consegue!’ E eu falei ‘eu não tenho treinamento, mas eu tenho fé’. E quem me trouxe foi Ela, foi pela fé, não tem outra explicação. Eu só vou saber se eu tentar, aí eu saberia que eu não consegui. Só consigo se Ela deixar. E cheguei! E eu me emocionei muito, chorei muito, porque nem eu acreditava que eu iria chegar, mas a minha fé venceu.”

Sob o manto da Mãe - Família Valdemiro Batista
Sob o manto da Mãe - Família Valdemiro Batista

"É o desejo de vir conhecer a Mãe que nos trouxe e nos traz a graça."

Odair José

“A minha história com Nossa Senhora Aparecida começou quando eu nasci, na verdade. Meu avô trouxe uma foto minha, quando eu era bebê, porque nasci com problema de saúde. Ele fez esse voto ‘que se eu fosse curado, ele iria trazer essa foto’. Logo depois meu pai e minha mãe colocaram um quadro de Aparecida em nossa casa. E nesse quadro tinha a Passarela, era uma pintura e não uma foto tirada com uma máquina. Eu ficava olhando a Passarela, aquele monte de gente passando e me perguntava ‘Será que um dia eu vou até lá?’

Depois que eu encontrei a minha esposa e o meu sogro, que ele começou a fazer essa romaria, e veio a nossa filha, que também ficou doente, eu me propus a fazer essa romaria. Então parece que já era meio predestinado para chegar a esse ponto de conhecer Aparecida e fazer com que outras pessoas também a conhecesse. Dentro do ônibus existem 50 pessoas, cada uma com uma história diferente. E durante esse percurso de um ano trazendo essas pessoas, elas me contam as suas histórias e eu percebo que muitas se parecem com a minha. É o desejo de vir conhecer a Mãe que nos trouxe e nos traz a graça, então, é gratificante fazer esse trabalho. E eu agradeço muito ao meu sogro por me tratar, não como genro, mas como filho. Meu pai também foi embora muito cedo e eu encontrei nele um pai.”

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Por Redação, em TV Aparecida

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