Dom Orlando Brandes comenta 10 anos da canonização de Frei Galvão

Há 10 anos, exatamente no dia 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI, canonizava o primeiro Santo Brasileiro, Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, ou Frei Galvão como ficou popularmente conhecido em Guaratinguetá (SP), cidade onde nasceu. O lugar de nascimento do Santo está dentro do território da Arquidiocese de Aparecida e é também em Guaratinguetá que está localizado o Santuário de Frei Galvão.

O Arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, comenta que neste aniversário dos 10 anos da beatificação é importante relembrar e imitar Frei Galvão em suas virtudes. “Ele visitava muito as casas, famílias, os doentes. Precisamos muito disso hoje. Ele tinha muita bondade, muita misericórdia, muita gentileza com as pessoas e nós temos dificuldade de impaciência, as vezes em casa, no trabalho, na sociedade, no trânsito, então quanta paciência, bondade, gentileza, nós podemos tomar de exemplo de Santo Antônio de Santana Galvão”, comenta.

Foto: Eduardo Gois/A12

Dom Orlando também exemplifica que Frei Galvão era homem da oração e do trabalho, pois ele mesmo foi operário, trabalhador e construtor. “Ele é o padroeiro da construção civil e nós precisamos pensar naqueles que estão sem teto, sem casa e também para que os nossos lares sejam verdadeiros templos de Deus”.

O Arcebispo também frisa que um ponto alto do Santo é ajudar as mães grávidas, ajudar a nascer a vida, enquanto existem tantos abortos, como também, tantas jovens gestantes ainda despreparadas para serem mães. “É o cuidado pela mãe, o zelo pelo feto, pelo embrião no útero materno, a defesa da vida do inocente, tudo isso nós aprendemos com Frei Galvão”, explica.

Ele também relembra que o Papa São João Paulo II, quando veio ao Brasil, em 1980, disse que o Brasil precisava de Santos, e agora já temos o primeiro Santo nascido no Brasil, e exatamente em Guaratinguetá, onde começou a devoção a Nossa Senhora Aparecida. “O Santuário de Frei Galvão marca um convite para que tenhamos um santuário vivo em nosso coração. Santuários em nós que se preocupam com o pobre, o doente, o preso e o peregrino”.

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